Missa no Santuário do Pai das Misericórdias celebrará o jubileu do sacerdote, que foi membro da Comunidade e atualmente é pároco em Cruzeiro (SP)
Denise Claro
Da redação
Nesta segunda-feira, 20, às 18h, será celebrada, no Santuário do Pai das Misericórdias, na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista, uma Missa em ação de graças pelos 25 anos de sacerdócio do Padre Murilo Pereira.
Padre Murilo atualmente é pároco da Paróquia Senhor Bom Jesus, em Cruzeiro (SP), mas o religioso teve desde cedo sua vocação marcada pela Canção Nova. No ano de 1976, o sacerdote conheceu Padre Jonas Abib, durante um encontro de oração na cidade de Areias (SP).
Na ocasião do conhecido ‘apelo’ feito pelo fundador da Canção Nova aos jovens, de ‘entregar um ano da sua vida para Deus’, o jovem Murilo estava presente, mas já comprometido em ingressar no seminário. Anos depois, sua vocação foi mais uma vez confirmada pelas palavras do fundador da Canção Nova, e o religioso chegou a pertencer à comunidade por 12 anos.
Padre Murilo afirma que o sentimento mais profundo nesse momento de celebração é o de gratidão:
“Quem conhece a minha vida sabe tudo o que eu passei, o que enfrentei, e posso somente agradecer a Deus porque tem me guardado, me preservado, me concedido graças que, confesso, não sou digno. Mas o Senhor, que é misericordioso, bondoso e terno, tem olhado pra mim com tanta ternura, com tanta misericórdia, que no meu coração só existe gratidão a Deus e a todos aqueles que me incentivaram a não desistir, mas a continuar sempre em frente.”
Sobre sua história com a Canção Nova, além de ter sido um missionário na Comunidade nos anos de 81 a 93, o sacerdote viveu neste período um acidente grave, em que foi preciso uma grande intercessão pela sua recuperação, o ‘SOS Murilo’. Padre Murilo conta que, neste ano jubilar, teve a oportunidade de celebrar em todas as comunidades pelas quais passou, e que a Canção Nova não poderia ficar de fora:
“Quis celebrar em todos os lugares, porque tenho consciência de que o que sou é fruto das pessoas que estiveram ao meu lado, e uma das grandes realidades da minha vida é a Canção Nova. Eu tive a oportunidade de, na época do acidente, ter na comunidade a ajuda dos irmãos, a força e a coragem, além das preces de tantos que rezaram por mim durante a Campanha de oração. E também de um dia ter descoberto em mim o ‘Ser Canção Nova’, que me faz diferente. Eu sou um padre diferente, e não tenho dúvidas de que se sou uma pessoa diferente é porque Deus me deu a graça de viver a espiritualidade, a comunidade e a fraternidade da Canção Nova.”