São José dos Campos

Novo Laboratório de Simulação de Tráfego Aéreo é inaugurado

O crescimento da aviação nos últimos cinco anos fez a aeronáutica aumentar o número de controladores de vôos. O novo espaço cedido pelo CTA para o Icea, com o nome de Laboratório de Simulação de Tráfego Aéreo, possui trinta e duas novas consoles, todas elas feitas com tecnologia inteiramente nacional, inclusive o software que é feito pela aeronáutica. Do laboratório surgirão 400 novos profissionais até o ano de 2009, quando irão se somar aos já 2.100 controladores de võos em atividade nos 67 aeroportos do país.

O acidente aéreo envolvendo o avião de passageiros da Gol e um jatinho Legacy no ano passado deu origem à crise da aviação brasileira. O novo laboratório de simulação de tráfego aéreo foi construido desde então, em apenas sete meses com um custo de 13 milhões de reais.

De acordo com o capitão La Sagra, Oficial de Comunicação Social do Icea, são capacitados no instituto cerca de 100 novos profissionais por ano, número que deve triplicar com a chegada de equipamentos modernos para treinar os novos alunos. “ Isso vai ser uma nova ferramenta do comando da aeronautica e do departamento de controle do espaço aéreo a fim de possibilitar simular novas situações. Nós reestruturamos setores simulamos sobrecargas de aeroportos e buscamos soluções sem ter que gastar um só litro de combustível e sem quer que envolver riscos para a aeronave e pessoas”, afirma o capitão La Sagra.

Na sala de simulação de pilotagem eles aprendem os procedimentos do tráfego aéreo com ou sem o uso do radar.

“ A gente pode simular um controle terminal que é em torno de uma capital de um aeroporto de grande porte como Brasilia, São Paulo e Rio de Janeiro ou ainda um controle de rota que são os chamados hoje Cindacta, os Centros Integral de Defesa Aérea de Controle de Tráfego Aéreo que são aqueles vôos entre capitais, entre cidades entre aeroportos. Isso tudo pode ser simulado aqui”, assegura La Sagra.

Atualmente no Brasil são transportados mais de 100 milhões de passageiros por ano. Da velha console aos modelos de última geração nada substitui a responsabilidade de quem está por detrás delas. “ É uma classe bastante valorizada como toda classe áerea de aviação, principalmente com a nova expansão”, conclui o capitão.

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