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Museu de Congonhas inova com tecnologia 3D na preservação

Um espaço que une arte, fé e tecnologia. Inaugurado há menos de dez anos, o Museu de Congonhas foi criado para valorizar ainda mais a grandiosidade do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Um lugar que preserva a história e revela novas formas de ver um dos maiores patrimônios culturais do país.

Reportagem de Vanessa Anicio e Vitor Ferreira

O Museu de Congonhas é um dos mais importantes projetos de preservação da memória do país. Localizado ao lado do Santuário do Bom Jesus de Matozinhos, o espaço inaugurado em 2015 amplia a experiência de quem visita esse patrimônio cultural da humanidade. 

“O Museu de Congonhas recebe cerca de 40.000 visitantes por ano. E nós aqui contamos a história do santuário, desde a devoção do Senhor Bom Jesus, que começou no século XVII. A gente fala também da construção da igreja que durou mais de 100 anos e falamos também do patrimônio artístico dentro da Igreja”, explicou o diretor de Museus em Congonhas, Aguinaldo Tadeu Gomes. 

Com três pavimentos e mais de 3.000 m² de área construída, o espaço abriga exposições, biblioteca, auditório, ateliê e até um anfiteatro ao ar livre. Tudo pensado para valorizar a história e a arte que marcam o santuário. 

“São feitas ações, são feitas oficinas pra gente, para se poder valorizar o patrimônio do santuário do Bom Jesus de Matozinhos e também a própria história de Congonhas”, contou o historiador e educador, Matheus Velozo.

No Museu de Congonhas, tradição e tecnologia caminham juntas. Pela primeira vez no Brasil, os 12 profetas de Aleijadinho foram digitalizados em 3D, garantindo a preservação e a reprodução fiel das obras.

“E o museu de Congonhas, ele também é um marco. Ele é um marco e é o primeiro museu de sítio, onde nós podemos também trabalhar com toda a história, com toda a memória do do nosso santuário”, afirmou a secretária de Turismo de Congonhas, Ana Alcântara. 

O Museu de Congonhas é um elo entre passado, presente e futuro. Um espaço que inspira fé, cultura, pertencimento e emoção. “E eu tô lembrando meu pai que trabalhou muito com essas ferramentas. Hoje nem existe mais. É tudo elétrico, essas coisas assim, não existe manual mais. Então, chamam muita atenção. Amei, adorei”, concluiu a dona de casa, Maria de Lourdes Moreira.

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