Está tramitando na Câmara Municipal de São Paulo, um projeto de lei que prevê a exclusividade de vagões do metrô e de ônibus para as mulheres.
A grande maioria delas reclama da super-lotação no transporte público e os inconvinientes que esse problema provoca. A frota de ônibus na cidade de São Paulo é de 18 mil veículos, boa parte dela foi modificada e carros novos já estão circulando desde o início deste ano. Mas apesar de parecer um número grande, para a capital paulista ainda está longe do ideal.
Segundo levantamento realizado pela SPTrans, foram transportados no mês de outubro 225 milhões de passageiros. Isso representa que cada ônibus transportou 12.500 pessoas. Um verdadeiro aperto, principalmente nos horários de pico onde os passageiros se expremem para conseguir chegar em casa.
Agora, um projeto de lei que tramita na câmara pretende resolver pelo menos, a situação das mulheres que dependem do transporte público em São Paulo. "As empresas que exploram o transporte coletivo em São Paulo tem os ônibus. Se o projeto for aprovado e sancionado pelo prefeito, elas vão ter de se adaptar a essa nova realidade", explica o autor do projeto vereador José Farhat.
Outro meio de locomoção que deve se adaptar a lei, caso seja aprovada, é o metrô. Em outubro foram transportados 79 milhões de passageiros. Vagões seriam destinados especificamente para as mulheres que teriam mais tranquilidade durante as viagens.
"Com o metrô será mais fácil porque eles podem destinar vagões especiais para o atendimento como é feito aos portadores de necessidades especiaias e idosos", esclarece o vereador.
