Contra a vida

Mulheres do PT vão trabalhar pela legalização do aborto

Cerca de três mil mulheres ligadas ao Partido dos Trabalhadores (PT) decidiram "por unanimidade" que vão se empenhar pela legalização do aborto no Brasil. A resolução, publicada no site do partido, foi tomada na 2ª Conferência Nacional de Políticas paras Mulheres, encerrada na última segunda-feira, dia 20, em Brasília (DF).

Contrariando a opinião da maioria do povo brasileiro, a deputada Cida Diogo (PT-RJ), disse ser "intolerável" a falta de uma lei que "não incrimine mulheres e profissionais que realizam o aborto".

Pesquisa do Instituto Datafolha, em abril deste ano, revelou que 65% dos brasileiros não querem mudanças na lei sobre o aborto, 16% quer ampliação das possibilidades de abortamento e apenas 10% apóia a descriminalização da prática.

No Brasil, o aborto é permitido em casos de gravidez resultante de estupro ou em caso de risco à vida da gestante.

A Agência de Notícias BBC informou, em julho deste ano, que tramitam no Congresso Nacional seis projetos de lei com a intenção de alterar a legislação sobre o aborto no Brasil. Dentre eles, apenas um amplia as condições de realização legal da prática.

O projeto de Lei 1135/91, de autoria dos ex-deputados Eduardo Jorge e Sandra Starling, propõe a legalização do aborto até a 12ª semana de gestação sem a apresentação de qualquer justificativa por parte da gestante.

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