A movimentação faz parte da jornada de lutas iniciada esta semana a fim de chamar a atenção para antigas demandas do movimento: desapropriação de propriedade improdutivas, ou em dívida com o Estado, e assentamento das famílias acampadas. O MST estima que existam cerca de 2 mil famílias vivendo em acampamentos no estado de São Paulo.
O movimento pretende pressionar tanto o governo estadual como o federal, segundo a sem-terra Gue Oliveira, que participou de uma das recentes ocupações. “Qualquer um dos dois pode sentar e resolver a questão”, disse.
No fim da tarde de hoje, um grupo de aproximadamente 300 pessoas deixou a Fazenda Martinópolis, em Serrana, que estava ocupada desde quarta-feira, 5. Os militantes deixaram o local em cumprimento a um mandado de reintegração de posse. A Polícia Militar foi à fazenda para garantir que a decisão judicial fosse obedecida. Os policiais negociaram com os militantes que deixaram a área pacificamente.
De acordo com Gue Oliveira, a ação na Martinópolis, que abriga uma usina de cana-de-açúcar, foi motivada pelas grandes dívidas trabalhistas e fiscais da propriedade.
Em Cafelândia, a 440 quilômetros da capital, o MST ocupou na quinta-feira, 6, com cerca de 200 integrantes a Fazenda Bertazzoni.
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