O ex-jogador lutava contra um câncer de cólon e havia sido internado para tratar uma infecção pulmonar
Da redação
Morreu nesta quinta-feira, 29, o ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nacimento, o Pelé. Mineiro de Três Corações, Pelé era considerado do Rei do Futebol. Lutava contra um câncer de cólon desde 2011. Internou-se no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, no fim de novembro para tratar de uma infecção pulmonar.
Em sua homenagem, o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor decidiu iluminar o monumento nas cores do Brasil durante toda a noite desta quinta-feira, a partir das 18h.
Há alguns dias, os médicos que cuidavam da saúde de Pelé notaram que o câncer se espalhara e que a saúde do ex-jogador inspirava ainda mais cuidados. Evitava ser visto em público há algum tempo por conta de vários problemas no quadril, que o obrigaram a se locomover por meio de uma cadeira de rodas.
Ainda hoje, Pelé é considerado o maior artilheiro da história do futebol. Fez história no Santos, que defendeu por longevos 18 anos. Conquistou inúmeros títulos pelo time, tais como duas Libertadores da América e dois Mundiais (1962 e 1963). Chegou à Seleção Brasileira com tenros 16 anos e venceu a Copa do Mundo em 1958, 1962 e 1970.
Chegou a tentar popularizar o futebol em solo estadunidense, quando, em 1975, trocou o Santos pelo novaiorquino New York Cosmos. Em 106 jogos, marcou 64 gols.
Em 2000, o Comitê Olímpico Internacional o premiou como Atleta do Século. Ainda em 2000, foi eleito Jogador do Século pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) e como o maior goleador da história, com total de 1.283 gols em 1.363 jogos — feito que lhe rendeu uma página no livro dos recordes, o Guinness Book.