Dom Walmor presidiu a missa nesta sexta-feira, 13, no Santuário Nacional de Aparecida; documento é fruto da V Conferência Geral do Episcopado Latino Americano e Caribenho
Ronnaldh Oliveira,
Da redação
Nesta sexta-feira, 13, é celebrado os 15 anos da abertura da V Conferência Geral do Episcopado Latino Americano e Caribenho. O encontro – que aconteceu em 2007 durante visita do Papa Bento XVI ao Brasil, tem como fruto o Documento de Aparecida, que delineou novas perspectivas pastorais para o continente.
Para celebrar a data, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) preparou uma série de atividades e iniciativas de oração e memória. Nesta sexta-feira, 13, a primeira atividade foi a Missa presidida pelo arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira de Azevedo.
Em sua homilia, o prelado saudou todos os presentes, inclusive Dom Miguel Cabreira, presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam).
“Neste dia em que celebramos a Senhora de Fátima, que nos convida à oração permanente e à unidade com seu filho Jesus, entramos neste Santuário como peregrinos com o coração repleto de sentimentos bons que nos fortalecem”, disse.
Gratidão e confiança
De maneira especial, o arcebispo de BH elencou dois sentimentos: gratidão e confiança. “Devemos dar graças a Deus porque há 15 anos estávamos aqui para algo que inspiraria toda a Igreja de forma sinodal”, afirmou.
Dom Walmor pediu a cada um dos presentes que escrevessem no coração as diversas experiências de confiança que possuem. “Existem respostas novas a serem dadas, novos desafios… A Igreja, olhando para este documento que completa 15 anos, deve continuar correspondendo a ele”.
O presidente da CNBB recordou a condição de discípulos e missionários de cada cristão e a capacidade que eles têm de se abrirem ao mundo para permear o amor de Deus, caminhando juntos para o paraíso.
“Não devemos perturbar o nosso coração. O medo nos coloca contra as irmandades universais, nos enjaulam nas mesquinharias. Devemos fazer a experiência fundamental de confiar em Deus”, ressaltou.
Por fim, o prelado encerrou sua homilia afirmando que o Documento de Aparecida nasceu do convite para a intimidade da convivência com Cristo. “É uma tarefa cotidiana que não se acaba. Devemos reacender o compromisso de participarmos da missão com intimidade, percebendo que as diferenças não podem gerar divisão”.