Daniela veio ao mundo, quinta-feira, 14, com quase três quilos. A bebê haitiana ganhou o nome numa homenagem feita pelos pais, Manuscha Moras e Ricardo Dumont, a Tenente-Médica do Exército que a atendeu e fez o parto na base brasileira em Porto Príncipe.
"Agradecemos muito os militares brasileiros que operaram esse milagre, que faz agora a alegria de nossa vida. Foi graças a eles que elas estão vivas hoje", disse o pai, emocionado. A família ainda se encontra na enfermaria da base e quer voltar logo para casa que teve parte da estrutura rachada após os terremotos em Porto Príncipe. "Acho que foi o dia mais emocionante de minha vida. Nunca vivi nada parecido a isso", afirmou a Tenente Daniela Gil.
No dia anterior, Lulu, filha de Venezia Antonie, havia nascido também no mesmo lugar. A bebê foi apelidada assim e deve receber esse nome em homenagem a Sargento Lucimar, também do Exército, assim que forem para a casa de familiares. A residência onde morava foi totalmente destruída.
Na sexta-feira, à tarde (15), os militares de saúde das Forças Armadas depararam-se com outra grande notícia. Mimouse Jean Baptiste, de 43 anos, foi retirada viva por bombeiros do Rio de Janeiro e do Exército Brasileiro dos escombros, onde passou cerca de 72 horas soterrada.
"Sem dúvida, é algo que as pessoas chamam de milagre. Foi muito difícil. Por isso, que devemos sempre acreditar em sobreviventes", considerou o Tenente-Coronel BM Loureiro. Segundo os médicos brasileiros que a atenderam, Mimouse estava lúcida, embora se queixasse de muitas dores. Os bombeiros que a socorreram estavam anteriormente atuando para salvar pessoas dos deslizamentos em Angra dos Reis (RJ). Chegaram na madrugada do dia 15 em uma aeronave KC-137 da FAB.
Veja
.: Todas as notícias sobre o terremoto
Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias
Conteúdo acessível também pelo iPhone – iphone.cancaonova.com