Os funcionários do Metrô de São Paulo iniciaram greve desde a zero hora desta quinta-feira. Todas as composições estão paradas. Cerca de 3 milhões de usuários estão sendo prejudicados com a paralisação. A categoria reivindica reajuste salarial e a contratação de pessoal.
A Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio de veículos, liberando o trânsito de veículos com placas 7 e 8. Mesmo que haja suspensão da greve, o rodízio estará liberado até a tarde.
O Plano de Apoio entre Empresas de Transporte frente a Situações de Emergência (Paese) foi acionado a partir da zero hora pela Companhia do Metrô. Segundo a empresa esta ação de emergência busca "minimizar os transtornos que serão causados aos 3 milhões de usuários e à população em geral" com a paralisação dos metroviários.
A SPTrans desviará o destino de linhas de ônibus que fazem final nos terminais metroviários, fazendo-os seguirem até o centro da cidade ou outro ponto mais estratégico.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) participa do Paese montando esquema especial de trânsito. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) deverá reforçar sua operação, especialmente na zona Leste da capital. E a PM deve aumentar o policiamento para evitar tumultos.
O Metrô afirmou, em nota oficial, que a decisão pela greve pode ser considerada precipitada, uma vez que as negociações ainda não foram encerradas. "O momento ainda é de negociação e a prioridade é o atendimento à população e aos três milhões de usuários do Metrô", diz a nota.
A assembléia realizada pelo Sindicato dos Metroviários, com cerca de 300 participantes, não aceitou a proposta de reajuste salarial e de benefícios de 3,37% oferecida pelo Metrô.