No Brasil existem, atualmente, 22 companhias aéreas e a grande maioria delas opera no interior dos estados. Apenas Gol e Tam detêm 98% de todo o mercado aéreo brasileiro. Há sete anos a Gol não exisitia e os passageiros contavam com a Transbrasil, Vasp, Varig e Rio Sul.
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Para a especialista em aviação Amaryllis Romano, o custo para se manter uma companhia aérea é muito alto, principalmente porque os gastos são em dólares e as receitas em reais: "É muito caro fazer um avião voar. Para que a empresa tenha lucro é necessário que 70% dos assentos estejam vendidos".
As dificuldades não estão somente no Brasil. Em todo o mundo o setor aéreo enfrenta problemas e uma das saidas encontradas é a fusão: uma companhia pega algumas rotas de outra empresa. Assim, elas tentam sobreviver.
Hoje, por exemplo, é o último dia em que a Pantanal vai tirar seus aviões do solo. Ela ficou impedida de voar porque a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não renovou sua concessão por falta de documentos. Ela ligava a capital paulista a cidades do interior.
A Pantanal detinha apenas 0,2% do mercado aéreo nacional e o final de suas operações não deve representar um impacto muito grande no setor. Por outro lado, existem empresas aéreas de outros paises interessadas em investir no Brasil, principalmente nas rotas regionais. "O mercado brasileiro está crescendo em média de 12 a 15% e isso realmente chama a atenção de investidores estrangeiros", finaliza Amaryllis.