SUPERDOTADO

Menino de 8 anos tem capacidade intelectual acima da média

Um talento do interior de São Paulo chamou a atenção de especialistas: um menino de 8 anos foi reconhecido por sua capacidade intelectual acima da média. Morador da cidade de Pindamonhangaba, ele foi selecionado para integrar uma associação de superdotados.

Reportagem de Alan Toledo e Ederaldo Paulini

Arthur ama brincar com os legos, conversar e exibir sua coleção de brinquedos, alguns criados por ele mesmo. Com apenas 8 anos e uma rotina agitada, ele impressiona pela inteligência e pelas múltiplas habilidades. Uma delas já rendeu frutos: a descoberta de um asteroide.

A mãe do Arthur, Simone Almeida, expressou sua realização. “Nossa nós ficamos muito felizes, muito contentes, muito orgulhosos do Arthur, de ele aprender esse tipos de conteúdo, em ele gostar disso. E a gente sempre procura aprender junto com ele. ‘Ah Arthur me ensina a montar o cubo mágico também, porque agora eu preciso aprender a montar também’. Então eu acho que nos ensina a ser sempre melhores”.

Os certificados revelam o tamanho dos sonhos de Arthur: ele quer ser engenheiro da NASA. O garoto faz parte do seleto grupo da associação internacional de superdotados com QI superior ao de 98% da população mundial.

“A gente achava bonito só, ele saber tudo isso e achava que as outras crianças também sabiam, que estava tudo normal. Ele fez a psicodiagnóstico e na terceira devolutiva, na terceira sessão, a psicóloga já falou: ’Altas habilidades do Arthur’”, completou Simone.

O caminho para o futuro já está sendo trilhado. Agora, o novo desafio: aprender novos idiomas.

O professor, Pedro Henrique Silva Barbosa, explicou os cuidados que se deve ter com a aprendizagem. “Quando a gente se depara com um aluno que tem essa facilidade, a gente tem que se policiar de não começar a tratar ele como um adulto, porque ele vai ter mais facilidade de aprender. Então você pensa, ‘Nossa ele já é mais maduro’, não ele tem a facilidade, mas ele ainda é uma criança”.

Além de estudar inglês, falar os números em japonês, descobrir um asteróide em parceria com a NASA e participar das olimpíadas escolares, o Arthur tem uma outra qualidade.

“A minha mãe adora, ela adora saber sobre os cubos mágicos. Eu também adoro, e além de eu fazer essas atividades, que eu faço quando minha coloca assim…o cubo mágico ela também acha que é um aprendizado, além das atividades”, concluiu o pequeno Arthur, de 8 anos.

Na hora da despedida, Arthur surpreende com uma saudação japonesa. “Foi um prazer conhecer vocês. Boa noite!”.

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