Inauguração aconteceu na sexta-feira, 24, como uma das comemorações oficiais da beatificação de Madre Assunta
Da redação, com Arquidiocese de São Paulo
O memorial contém objetos pessoais da Beata Assunta / Foto: Arquidiocese de São Paulo
As comemorações oficiais da beatificação de Madre Assunta Marchetti começaram, na sexta-feira, 24, com a inauguração do Memorial da Beata Assunta Marchetti, localizado no antigo Orfanato Cristóvão Colombo (hoje Associação Educadora e Beneficente Casa Madre Assunta Marchetti), local onde atuou e morreu a mais nova beata da Igreja.
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A inauguração contou com a presença do Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer; o prefeito da Congregação para a Causa dos Santos e enviado do Papa Francisco para a Beatificação, Cardeal Angelo Amato; e o arcebispo de Lucca, arquidiocese italiana onde se localiza a terra natal da Beata, Camaiore, Dom Italo Castellani.
O memorial contém objetos pessoais da Beata Assunta, fotografias e documentos que contam um pouco da história da cofundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu (Scalabrinianas).
Os visitantes podem assistir à exibição de um vídeo que conta um pouco da história da bem-aventurada. No memorial também está a capela onde se encontram os restos mortais de Assunta Marchetti e o quarto onde ela morreu.
Também foi inaugurado um monumento em homenagem à Madre Assunta / Foto: Arquidiocese de São Paulo
Também foi inaugurado um monumento em homenagem a Madre Assunta, na praça junto à rua do Orfanato, que recebe este nome por causa da obra social desenvolvida pela beata.
No jardim do Memorial, Dom Odilo abençoou uma imagem da Madre, feita por um artista de sua terra natal.
A programação continuou com apresentações culturais das crianças atendidas pelas obras sociais Scalabrinianas, seguida de uma vigília de oração e preparação para a beatificação.
De todo mundo
Durante toda a tarde, grupos de peregrinos formavam filas para visitar o Memorial e rezar diante do túmulo da Beata Assunta. Havia delegações da Itália, dos Estados Unidos, das Filipinas e de diversos países da América Latina.
Para Irmã Erlinda Empic, Scalabriniana das Filipinas, foi maravilhoso poder viver esse momento da beatificação da primeira madre de sua congregação. “Madre Assunta é para mim um exemplo de humildade e prudência. Ela possuía um grande amor pelos órfãos e isso me inspira”, disse.
“Madre Assunta foi uma mulher muito corajosa. Ela não hesitou em responder ao chamado de Deus. Eu também a vejo como uma mulher missionária no seu humilde e incondicional serviço aos mais necessitados”, acrescentou a Irmã Catherine Petalcurin, missionária Scalabriniana em Chicago (EUA).
Durante toda a tarde, grupos de peregrinos formavam filas para visitar o Memorial / Foto: Arquidiocese de São Paulo
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