Campanha da Signis Brasil e da Rede Católica de Rádio inclui material para rádio, TV e impressos
Da redação, com Rádio Vaticano
No dia 05 de novembro, a tragédia de Mariana completa um ano. O rompimento da Barragem de Fundão, localizada no município de Mariana (MG), arrasou o distrito de Bento Rodrigues e destruiu a vida de inúmeras famílias.
Para honrar a memória dos que morreram e dar voz aos sobreviventes, a Signis Brasil, com a colaboração da Rede Católica de Rádio (RCR), impressos, portais e televisões, deu vida ao projeto “Mariana – Um ano depois”, que conta com uma série de reportagens radiofônicas, um documentário televisivo e uma matéria especial para os veículos impressos.
A produção do conteúdo foi feita pela equipe da Rede Catedral de Comunicação Católica, da Arquidiocese de Belo Horizonte (MG). Mais de dez profissionais estiveram envolvidos no trabalho, e foram a campo no local da tragédia durante uma semana para mostrar a extensão das perdas em Bento Rodrigues, que vão muito além do aspecto material.
A vida em comunidade também foi destruída. Nesse cenário de desolação, a fé e a espiritualidade foram elementos fundamentais para manter a união e a esperança de uma população que sonha com a reconstrução de suas vidas.
O documentário multimídia será veiculado em 230 emissoras de rádio espalhadas pelo Brasil, publicado em onze títulos impressos, e transmitido em oito TVs de inspiração católica, além dos sites desses veículos e suas respectivas redes sociais.
Para o coordenador de Produção da TV Horizonte, Francisco Vilela, “a pauta conjunta, que vem sendo consolidada a cada semestre com os meios de comunicação católicos, nasceu em uma reunião da Signis Brasil.
O objetivo do documentário é mostrar o dia a dia destas pessoas que foram afetadas pelo rompimento da barragem. Não ficamos focados nos dados mais técnicos, quisemos extrapolar um pouco mais e mostrar de perto o que estas pessoas estão passando”, explica Vilela.
O jornalista João Eugênio ficou especialmente impressionado. “Quando cheguei a Bento Rodrigues, eu fiquei paralisado. Lembro que cada um da equipe ficou caminhando sozinho pela cidade em silêncio, imerso nos próprios pensamentos.
Era um silêncio muito denso, somente perturbado por um barulho de máquina, e tudo era da mesma cor laranja muito forte: paredes, chão e plantas. Penso que conseguimos compartilhar um pouco das desolações das pessoas de que perderam tudo porque fomos a Bento e conversamos com várias dessas pessoas. Todo mundo fala de Bento com muito amor”, conta.