Na última reportagem da série "Economia de Comunhão", a repórter Renata Vasconcelos mostra empresas que implantaram um pólo nos moldes idealizado pelo Movimento dos Focolares. Ele fica a 50 quilômetros da capital paulista.
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O pólo Spartaco teve início em 1994 e o lançamento da pedra fundamental contou com a presença de Gineta Calliari, a precursora do Movimento dos Focolares no Brasil.
O empresário Augusto Lima conheceu o ideal de fraternidade na juventude e iniciou a carreira empresarial com o sonho de ter o lucro revertido para ajudar os menos favorecidos. Ao todo, 30 funcionários fazem parte da empresa.
O lucro sai literalmente do bolso do empresário que, em vez de acumular bens, prefere fazer algo diferente.
Além da tripartição do lucro, a empresa de Economia de Comunhão também procura dar oportunidade de trabalho a quem poderia não ser aproveitado no mercado atual. A funcionária Cecília Angélica é um caso assim: ela entrou na empresa sem especialização e foi na organização que conseguiu o pagamento integral da faculdade de Administração e, hoje, ela responde pelo setor de gerenciamento da fábrica.
Na outra empresa de rotomoldagem que fabrica tanques, o relacionamento entre patrão e empregado também é marcado pelo ideal de comunhão.
Um dos sócios da empresa, Odilon Augusto, deixou a carreira de executivo em uma grande multinacional e, hoje, investe o seu tempo na Economia de Comunhão.
Para ajudar financeiramente as empresas do pólo Spartaco, foi criado também o Uniben Fomento Mercantil, que compra título de créditos das empresas e, embora as regras sigam o mercado convencional, há um elemento que vale mais que dinheiro.
Estas são exemplos de empresas que não tem nenhum privilégio em relação às outras convencionais quanto ao pagamento de impostos, mas que se empenham em manter as organizações saudáveis financeiramente para poder partilhar seu lucro com outros. Empresas que não fazem assistencialismo, mas estão no contexto social daquela região, dando oportunidade a quem não tinha mais esperança, mudando conceitos e assumindo o papel profético de todo o cristão: formar homens homens novos para um mundo novo.
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