A defesa de Rayfran das Neves Sales, réu confesso do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, pediu a suspensão do novo julgamento, que estava marcado para esta quinta-feira, 10, no Fórum Criminal de Belém (PA). O pedido foi aceito pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, presidente do 2º Tribunal do Júri de Bélem.
Segundo documento apresentado pela advogada Marilda Eunice Cantal “ o réu não quer mais submeter-se a uma situação vexatória de um julgamento popular e por isso pediu desistência do recursos de protesto por novo júri e acatou a sentença proferida em 2005 para cumprimento de pena de 27 anos de reclusão”.
A partir de agora, a defesa também vai aguardar a resposta da Vara de Execução Penal ao pedido de progressão de regime de Rayfran. Hoje faz quatro anos que Rayfran foi preso e, segundo o Código Penal vigente à época, ele já pode ser beneficiado com o regime semi-aberto.
A advogada informou também que Rayfran confirmou ter cometido o crime a mando de “uma pessoa, mas não iria receber nenhum valor por isso”. Desde o início do caso, Rayfran já foi ouvido 13 vezes e apresentou versões diferentes em alguns dos depoimentos.
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