Segundo turno para presidente. O que parecia impossível aconteceu. E aconteceu graças ao escândalo do dossiê, à divulgação de “última hora” das fotos do dinheiro apreendido com o PT e a não ida do presidente ao último debate.
Dizendo isso, não quero tirar os méritos de Geraldo Alckmin. O tucano, apesar da falta de apoio, inclusive de companheiros do partido, não “entregou os pontos” e nem mudou seu jeito de ser. E, aos poucos, foi crescendo junto aos eleitores. O “chuchu” lutou e a produtividade foi como na serra: se multiplicou.
Do outro lado, cabe a reflexão: à Lula sobrou excesso de confiança e faltou aplicação. O presidente gosta de fazer comparações com o futebol. Então vamos aproveitar a alegoria: o PT se comportou como o time que logo no começo do jogo fez 2 a 0. Começou então a controlar a partida, tocando a bola e indo ao ataque só de vez em quando. E aí acontece que o outro time cresceu e no último minuto conseguiu empatar.
Lula é político experiente e conhecedor de futebol. Sabe que o resultado de 2 a 0 é perigoso, mas repetiu o erro. Agora teremos prorrogação. Com o time Alckmin animado. E o “Lula PT Clube” tentando retornar as rédeas. Esse 2º turno vai ser um jogão.
Osvaldo Luiz
Editor Chefe
Central de Jornalismo Canção Nova