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.: Editoria especial da beatificação de Irmã Dulce
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“Vamos mostrar, durante a cerimônia de beatificação, como essa flor brotou no mundo. São episódios marcantes, como a acolhida de Irmã Dulce às crianças que viviam nas ruas. Teremos também a cena do galinheiro, que marcou o nascimento do Hospital Santo Antônio”, revela o diretor geral do teatro, Bira Azevedo.
Dividida em quatro atos, a apresentação artística traz nos objetos cênicos outra atração a parte. “São peças gigantes que ajudarão a contar essa história, desde a boneca Celica, que pertencia à Irmã Dulce, até a réplica da favela de Alagados, retratando um de seus principais locais de atuação”.
A peça está sendo ensaiada há três meses, com ensaios de sete horas por dia, durante quatro dias por semana. Fazem parte do elenco quatro atores profissionais, além de dançarinos, figurinista, coreógrafo e assistentes de direção. Destaque ainda para as roupas que irão compor o figurino dos atores mirins, volume que deve chegar a 900 peças produzidas.
Sobre Irmã Dulce
Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes nasceu em Salvador (BA) no dia 26 de maio de 1914. Conhecida como Irmã Dulce, o ‘Anjo bom da Bahia’, foi uma religiosa católica brasileira. Ela notabilizou-se por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e aos necessitados. Após a beatificação, será chamada de ‘Bem-aventurada Dulce dos Pobres’.
A religiosa começou a praticar caridade aos 13 anos, ajudando mendigos que moravam nas ruas da capital baiana. Aos 18, entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição. Dedicou toda sua vida à caridade.
Em 2000, foi realizada a abertura do Processo Canônico sobre a sua vida, virtudes e fama de santidade. A graça obtida pela intercessão de Irmã Dulce, em 2003, foi examinada primeiramente no Brasil e reconhecida pelos peritos médicos como um caso que não pôde ser explicado pelos meios da ciência. Os peritos e os cardeais da Congregação para as Causas dos Santos foram unânimes no reconhecimento deste milagre, constando que se tratava de um caso extraordinário de cura.
Em abril de 2009, foram reconhecidas suas virtudes heróicas e ela foi declarada Venerável pelo Vaticano. Em junho de 2010, seu corpo foi exumado e transferido junto às suas relíquias, últimos atos antes da beatificação.