Pastoral da Criança

Ir. Vera Lúcia Alto é a nova coordenadora nacional da Pastoral

Foi divulgado hoje o nome da nova coordenadora nacional da Pastoral da Criança, indicada pelo novo presidente do Conselho Geral, dom Aldo Pagotto. Ir. Vera Lúcia Altoé assumirá o cargo até então ocupado pela Dra. Zilda Arns, que continuará fazendo parte da equipe.

Como tesoureiro e secretária foram eleitos, respectivamente, Sílvio Sant’Ana e Ana Ruth Góes.

Os nomes eleitos para o conselho diretor e a indicação da coordenadora nacional da Pastoral serão homologados durante a Reunião do Conselho Permanente da CNBB, que será realizada em fevereiro do próximo ano.

A escolha aconteceu na 13ª Assembléia Geral da Pastoral da Criança, que acontece em Curitiba (PR), desde o dia 26 de novembro. A assembléia também comemora os 25 anos da instituição.

“Sinto-me muito feliz e continuarei minha missão na Pastoral da Criança, junto com a nova equipe”, afirmou Zilda Arns, em entrevista à imprensa.

Segundo ela, a Pastoral da Criança acompanha “mensalmente mais de 1,4 milhão de famílias e 2 milhões de crianças menores de seis anos e gestantes pobres, em mais de 43 mil comunidades de 4 mil municípios brasileiros”. A instituição conta ainda com o trabalho voluntário de 270 mil agentes, sendo que 92% destes são mulheres. Além do Brasil, 17 países da América Latina, África e Ásia adotam a metodologia da Pastoral.

Dra. Zilda Arns informou ainda que a Pastoral acompanha 20% das crianças pobres brasileiras. “Precisamos avançar mais, devido aos benefícios que as ações básicas de saúde, nutrição, educação, fé e cidadania trazem às crianças e famílias acompanhadas”, disse.

A mortalidade infantil, que no início da Pastoral era de 85 por mil nascidos vivos, atualmente é de 13 por mil entre as crianças acompanhadas pela Pastoral. A desnutrição caiu de 50% para 3,6% das crianças nas comunidades acompanhadas pela instituição.

Para Zilda Arns “ é preciso reduzir mais a mortalidade infantil nos primeiros dias de vida e fortalecer a estrutura familiar, para diminuir a violência. Devemos investir na educação para uma alimentação saudável, que, entre muitos benefícios, ajuda a combater a anemia, que ainda atinge milhares de crianças e gestantes. A soma de esforços é imprescindível para avançarmos nas políticas públicas, especialmente no acesso a serviços públicos de saúde e educação de qualidade. Outro objetivo especial neste momento é vencer a burocracia, que ocupa cada vez mais o tempo que deveria ser direcionado às ações das organizações não-governamentais”.

A Assembléia da Pastoral da Criança se encerrará amanhã, dia 30.

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