A inflação ao consumidor em São Paulo mais do que dobrou em janeiro, pressionada pelo reajuste da tarifa de ônibus na capital e pelo aumento típico do começo de ano de mensalidades e materiais escolares.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 1,15% em janeiro, ante 0,54% em dezembro, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira, 2. Foi a maior alta desde janeiro de 2010, quando o indicador subiu 1,34%.
Analistas consultados pela Reuters previam elevação de 1,19%, segundo a mediana de 10 respostas que variaram de 1,10 a 1,30%.
Os preços do grupo Educação saltaram 5,61% em janeiro, após variação positiva de 0,10% em dezembro. Foi a maior taxa desde janeiro de 2009, quando foi de 5,95%.
Os de Transportes avançaram fortes 3,18% nesta leitura, comparado a 0,39% na anterior. O grupo inclui a tarifa de ônibus urbano, que subiu de 2,70 reais para 3 reais. A variação do grupo foi a maior desde janeiro do ano passado (4,58%).
Por outro lado, os custos de Alimentação subiram menos, em 0,73% agora, contra 1,38% antes.
O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com renda até 20 salários mínimos.
