A primeira loja oficial dos Jogos Pan-americanos foi inaugurada semana passada na Barra da Tijuca, zona Sul do Rio de Janeiro. Até julho, quando ocorre o campeonato, devem ser abertas outras 51 unidades. Elas vão vender os produtos oficiais do evento e alguns itens exclusivos, como camisas e canecas.
Segundo Comitê Organizador dos Jogos (CO-Rio), mais de 500 produtos foram licenciados para serem comercializados com o selo oficial do Pan, artigos como roupas, brinquedos, perfumes, pôsteres, cartões postais e até bebidas alcoólicas.
O Co-Rio espera arrecadar R$ 10 milhões com o licenciamento dos produtos. Os empresários, por sua vez, estimam lucro de R$ 100 milhões com a venda desses itens.
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Uma pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae) e da Fundação Getúlio Vargas mostra que 62,7% dos micro e pequenos empresários da região metropolitana do Rio esperam um aumento no comércio durante os jogos.
De acordo com o gerente da área de estratégias e diretrizes do Sebrae, César Kirszenblatt, os setores que mais devem se beneficiar com oportunidades de negócios relacionadas ao Pan são: hotelaria, gastronomia, cultura, entretenimento e roupas e assessórios.
“Há uma expectativa positiva, não só de vendas, mas do impacto dos negócios. No que se refere a roupas e acessórios, devem crescer as vendas nos produtos com temas ligados ao Pan, tipo camisetas e brindes”.
A pesquisa foi feita em 312 estabelecimentos de 35 segmentos dos setores de comércio e serviço. Segundo o Sebrae, micro e pequenas empresas equivalem a 98,5% das empresas do Rio e geram 40% dos empregos formais no estado.