Série "Vida: o princípio"

Hora do parto: Chega o momento do encontro entre mãe e bebê

Normal, ou cesariana? Na última reportagem especial da série "Vida: O princípio", você conhece os prós e os contras dos dois principais tipos de parto no Brasil, e a ação do corpo horas antes do momento mais esperado da gravidez.

Assista à reportagem

O ciclo lunar tem 28 dias. O término de uma gestação é de 10 luas, ou 280 dias. Os instantes finais que precedem o parto são marcados pela dor.

Adrielle está a menos duas horas para ganhar o bebê. Os intervalos entre uma contração e outra começam a diminuir gradativamente. Exercícios respiratórios ajudam diminuir a dor.

Nos últimos meses o coração muda de posicionamento por causa da barriga da mãe. Ao final do ciclo de 40 semanas, o cérebro envia um hormônio para o corpo afim de estimular o início das contrações.

Na medida em que os músculos uterinos se tensionam o colo do útero começa a se abrir. Quando relaxam, empurram o bebê para baixo.

Quando a dilatação chega a quatro centímetros, começa a fase ativa do parto. Ao atingir 10 centímetros pode surgir uma grande vontade de fazer força. É o momento do parto. Muitos médicos recomendam o parto normal como a melhor opção para a gestante.

O momento mais esperado chega ao fim, a criança acaba de nascer. Foram 40 semanas de espera, e finalmente ainda há um detalhe, muito aguardado por todos, o choro da criança. Por incrível que pareça, neste momento ele sempre é bem vindo. 

Existem nove tipos de parto. A maioria deles é realizado por cesariana, procedimento cirúrgico que em tese deveria ser adotado apenas em casos extremos, quando a mãe ou o bebê correm o risco na hora do parto.

Esses bebês são exemplos de casos em que a cesariana se torna imprescindível. Sem ela, seria impossível que eles se mantivessem vivos. Nasceram prematuros, fazem parte dos 10% de partos em todo o mundo.

Miguel é a quinta tentativa de Kelly em ter um filho. Ele nasceu no quinto mês de gestação, com pouco mais de 600 gramas.

Chorar e sorrir, assim como o sol e a lua, são extremos que se unem em laços afetivos, cujo princípio da existência se fundamenta no amor.

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Curiosidade – Tipos de Parto

Apesar dos tipos de parto mais conhecidos serem o normal e cesárea, existem outros:

Parto cesárea ou cesariano

É um parto cirúrgico que deve ser utilizado ser houver necessidades, como: pouca dilatação pélvica, o bebê ser desproporcional em relação ao tamanho da pelve, gestante diabética, infecção herpética ativa, o bebê estar em posição invertida e se o trabalho de parto não estiver ocorrendo normalmente.

Caso o médico opte por esse procedimento, a gestante recebe anestesia peridural (em alguns casos a geral se faz necessário). É colocado a sua frente na altura do seu toráx um tela para assegurar uma melhor assepsia e a mamãe não acompanha os cortes.

A recuperação no parto cesárea é sempre mais lento e dolorido, será necessário mais cuidados, devido ao risco de infecção.

Parto de Cócoras

É um parto natural, realizado na posição de cócoras, ao invés da posição ginecológica. Auxiliada pela gravidade, ele se torna mais rápido e dizem ser mais saudável para a mãe e para o bebê. E não acontece a compressão de importantes vasos sanguíneos que ocorrem com a gestante na posição deitada de costas.

O Parto de cócoras só é indicado para mulheres que tiveram gravidez saudável e sem problemas de pressão, e se o feto estiver na posiçãp cefálica (com a cabeça para baixo)

No parto de cócoras, tem a participação do companheiro, não necessita do alívio da dor, os movimentos são livres, a recuperação é rápida, são as principais vantagens do parto de cócoras.

Parto Humanizado

É um parto que respeita à fisiologia do parto e da mulher. Usado  nos  nascimentos de baixo riscos; vem sendo comprovados que as parteiras são mais seguras que os próprios médicos, e que parto sem riscos, realizados em residência são tão seguro quanto aqueles que são feitos em hospitais, com menos intervenção, sendo ele mais natural. Estar no ambiente familiar tranquiliza mais a parturiente, ela fica emocionalmente mais estável.

O parto humanitário visa após o parto, a presença do bebê junto à mãe no mesmo quarto, melhora a qualidade da amamentação, podendo ser mais prolongada e além de beneficiar um maior vínculo afetivo.

Parto Leboyer

Um parto pouco utilizado, pois a mãe é "esquecida". Foi criado por um médico francês, que criou umas técnicas para que o nascimento do bebê seja o menos agressivo, e dentro dessa proposta o ambiente teria que ter pouca luz, haver silêncio após o nascimento da criança, o banho poderia ser dado pelo pai. Mas enquanto isso, a gestante permanece deitada de costas, pernas em estribos e muitas vezes era feito episiotomia (incisão para facilitar a passagem do bebê).

Parto na Água

O parto na água, é realizado com a mulher numa banheira, onde o pai também poderá entrar para ajudá-la. A água deve estar na temperatura de 37ºC cobrindo toda a barriga da gestante que está em trabalho de parto. A água nesta temperatura vai deixá-la relaxada, alivia as contrações, diminui a pressão arterial e para o bebê ele poderá sair num meio liquido e quente do qual já estava acostumado.

O Parto na água não é recomendado para partos prematuros, sofrimento fetal, quando existe mecônio, diabetes, HIV, Hepatite-B, herpes genital ativo e bebês grandes com mais de 4 quilos.

Parto Natural

É um parto onde o médico apenas acompanha o nascimento do bebê, respeitando o ritmo e o tempo do bebê e da mulher. A gestante terá liberdade de movimento e a recuperação é rápida.

Neste tipo de parto a futura mamãe deve aprender através de curso de gestante, técnicas de respiração, onde vai ajudá-la a se sentir segura e relaxada.

Parto Normal

Parto normal ou vaginal é o mais parecido com os naturais, o corpo da mulher é preparado para isso, sendo que se recupera muito mais rápido, existe menos chance de ter infecções e hematomas.

A mulher geralmente pensa que no parto normal vai sentir fortes dores, mas hoje em dia existem técnicas que aliviam. Ao chegar ao hospital, terá procedimentos de rotina, onde são verificados temperatura, frequência cardíaca e pressão arterial, lavagem instetinal e raspagem dos pêlos pubianos.

E além disse o médico pode aliviar as dores das contrações com uma anestesia peridural, e quando o espaço do bebê for insuficiente é feito uma incisão pequena na região perineal para ajudar o bebê sair, evitando assim a ruptura dos tecidos perineais.

Após a expulsão do bebê, o útero se contrai mais uma vez para expulsar a placenta. Em relação a sutura da episiotomia, quando é necessária, se cicatriza em poucos dias.

A indução do parto pode ser efetuada, se a gestação já passou das 40 semanas, quando há imcompatibilidade de Rh, à diabetes ou quando acontece o rompimento prematuro da bolsa d’água, isso se o médico achar conveniente. A indução consiste em acelerar o trabalho de parto, através de medicamentos e rompimento precoce da bolsa.

Parto sem Dor

O próprio nome diz, toda mulher quer esse tipo de parto. No Brasil a técnica utilizada é com a aplicação de anestesia peridural ou raquianestesia. O período de dilatação é aliviado pela anestesia peridual, alivia as dores e as contrações se mantêm.

O parto sem dor deve ser orientado no pré-natal, como reconhecer as contrações verdadeiras, o momento de ir para o hospital e o que vai acontecer lá.

Existe no EUA, outro método que alivia a dor do parto é o treino da respiração, que deixa a gestante relaxada e preparada, menos assustada e tensa.

Parto Fórceps

É o parto via vaginal (parto normal). É usado em caso de emergência ou sofrimento fetal, onde o obstreta utiliza um instrumento parecido com uma colher que é encaixado do lado da cabeça do bebê para ajudá-lo a sair do canal de parto. Normalmente é usado quando o parto está finalizando para ajudar no desgaste da mãe e do bebê.

Fonte: mulheresgravidas.net

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