Neste domingo, 07, milhares de pessoas vão às ruas convocadas pelo Grito dos Excluídos. Segundo o secretário nacional do Grito, Ari Alberti, "o Grito deste ano quer questionar o modelo econômico que privilegia os grandes negócios em detrimento do pequeno e médio empreendimento e das iniciativas comunitárias".
Alberti, diz ainda, que o Grito questiona também as ações "que não colocam o ser humano em primeiro lugar e destroem a biodiversidade". Além disso, será um protesto contra as "políticas compensatórias que substituem a implantação de políticas sociais públicas".
O presidente da Comissão Episcopal para a Justiça, a Caridade e a Paz da CNBB, Dom Pedro Luiz Stringhini, em carta data de junho, manifestou o apoio ao Grito, que surgiu como fruto da Campanha da Fraternidade da CNBB, em 1995. "O compromisso com esta causa nos compromete no esforço de superação da exclusão em nosso País, participando da construção de uma sociedade justa e solidária", lembra Dom Pedro.
Em sua 14ª edição, o Grito deste ano repercute a Campanha da Fraternidade-2008 ao adotar o tema "Vida em primeiro lugar, com direitos e participação popular. O Grito dos Excluídos protesta veementemente contra as chacinas e a limpeza urbana, contra a repressão policial e a falta de liberdade para os moradores de rua nas grandes cidades", lembra o secretário.
Contatos com a Secretaria do Grito dos Excluídos pelo tel.: (11) 2272-0627 ou pelo correio eletrônico gritonacional@ig.com.br.