Um dia depois da maior ação policial no Rio de Janeiro, agentes das polícias Civil e Militar seguem nos complexos do Alemão e da Penha. A operação, planejada por dois meses, mira suspeitos ligados ao tráfico de drogas. O conflito com os traficantes provocou a morte de 4 policiais e 117 suspeitos.
Reportagem de Vinícius Cruz
Imagens da Reuters
Equipes das polícias civil e militar continuam nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio. Durante a operação, houve bloqueios em vias expressas, incêndio de ônibus e interrupção de linhas de transporte. De acordo com o Rio Ônibus, 71 coletivos foram tomados por criminosos e 204 linhas ficaram sem circular.
Na noite de ontem, muitos trabalhadores tiveram dificuldade para voltar para casa. De acordo com o governo do estado, a operação foi planejada durante 60 dias e é resultado de um ano de investigações. O objetivo era cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas.
O governo do Rio determinou o reforço do policiamento em toda a região metropolitana, com atenção especial às vias expressas e terminais de transporte.
Em nota, o governo destaca que a operação foi para garantir a segurança da população e conter a expansão do tráfico. A operação Contenção é a maior e a mais extensa ação policial registrada no estado nos últimos 15 anos.




