Com linguagem para todas as idades, gibi apresenta fatos históricos e curiosos da vida de Irmã Dulce
Da redação, com OSID
Depois de conquistar as telas do cinema, a história de Irmã Dulce ganha agora uma revista em quadrinhos, habitualmente chamada de HQs. A publicação será lançada nesta sexta-feira, 1º, em Salvador, às 10h, no Memorial Irmã Dulce, localizado no Largo de Roma.
Inspirada na estética do mangá, com ilustrações assinadas por Tiago Mello, o gibi com o nome “Irmã Dulce – Uma trajetória de amor”, recria momentos marcantes da trajetória do Anjo Bom do Brasil, desde seu nascimento e infância, até sua luta em favor dos pobres e doentes.
Voltada a leitores de todas as idades e com uma linguagem dinâmica e contemporânea, a obra revisita fatos históricos da vida da religiosa, como a ocupação de um galinheiro no convento, episódio que deu origem às Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), instituição que abriga hoje um dos maiores complexos de saúde do país com atendimento 100% gratuito.
Para Tiago Mello, recontar a heroica trajetória de Irmã Dulce através do gibi, transportando para os quadrinhos cenas impressionantes e reais como o salvamento de vítimas de um acidente entre um ônibus e um bonde, é como estar diante das narrativas típicas dos grandes super-heróis do universo das HQ´s.
“Temos a história de uma super-heroína completa. Gosto de pensar que ela tinha a determinação do Batman, a bondade e senso de justiça do Superman e o ‘girl power’ da Mulher Maravilha. Vejo seu hábito como um supertraje, Salvador como sua Gotham City e a compaixão como seu superpoder”.
Como adquirir
Idealizada pela Assessoria de Memória e Cultura da OSID, Irmã Dulce – Uma trajetória de amor tem roteiro e texto de Osvaldo Gouveia e Carla Silva, museólogos da instituição, e do arte-educador Luciano Robatto.
Com tiragem de 15 mil exemplares, a revistinha, que tem o preço de venda de R$ 10, poderá ser adquirida na loja virtual hospedada no site das Obras Sociais, no endereço www.irmadulce.org.br/loja, ou na Lojinha Irmã Dulce, localizada na sede da entidade, no Largo de Roma.
Às novas gerações
O assessor de Memória e Cultura da OSID e pesquisador da vida e obra da beata baiana, Osvaldo Gouveia, explica a importância da revistinha na difusão de mensagens universais como solidariedade e justiça social, especialmente entre as crianças e os adolescentes:
“A revistinha traz para as novas gerações a história da Mãe dos Pobres. É como se estivesse apresentando a esses jovens, que não a conheceram fisicamente, a trajetória dessa grande mulher, exemplo de solidariedade, amor, fé e doação. Irmã Dulce foi uma mulher do seu tempo e ao mesmo tempo do futuro. Que seu exemplo possa se propagar”.
Para o arte educador Luciano Robatto, que assina o projeto gráfico e a editoração da obra, “ela foi um exemplo para todos e uma mulher à frente do seu tempo. A personificação do cuidado, do amor ao próximo”.