A fundação é a mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação e da Rede de Desenvolvimento Social
Kelen Galvan
Da redação
Nesta quinta-feira, 29, a Fundação João Paulo II completa 35 anos de trabalhos a serviço da evangelização. A mantenedora da Canção Nova tem atuação muito conhecida pelos meios de comunicação social, com a TV, Rádio, internet e mobile. Porém, a entidade mantém também a Rede de Desenvolvimento Social Canção Nova, com atuação em três áreas: assistência social, saúde e educação.
Desde sua criação em junho de 1982, a fundação vive de doações espontâneas de sócios e peregrinos e conta com a ajuda de missionários, colaboradores e voluntários para a realização de suas atividades.
“Todo o crescimento que a Canção Nova teve nesses 35 anos foi uma verdadeira revolução, não só em construções, mas também na evangelização”, recorda Felipe Aquino, que faz parte do Conselho da FJPII desde o início.
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Ele lembra que logo no começo da fundação, as reuniões eram na Casa de Maria, na época, a única construção que existia na Chácara de Santa Cruz, sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP).
“O crescimento da TV, da Rádio, da internet, tudo isso foi trabalho da fundação. Colocar mais de 400 retransmissoras no país, outras geradoras. Além do trabalho de manter tudo isso. Mais de mil funcionários, centenas de missionários. É um crescimento vertiginoso”, destaca o conselheiro.
Mantida pela Providência Divina
A Canção Nova é mantida, desde sua criação, pelos sócios, uma inspiração que teve início por volta de 1980, quando o fundador da Comunidade Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, começou os trabalhos com a rádio.
“Por inspiração de Deus, ele quis uma rádio que fosse mantida pelo povo que se ‘alimentava’ do conteúdo transmitido (…) Foi algo inovador na igreja do Brasil e serviu de exemplo para muitas comunidades que depois surgiram à luz da Providência Divina. Esta iniciativa está dentro da linha da igreja trabalhar. Muitos santos que fundaram grandes congregações religiosas foram por meio de doações: Santa Teresa D´Avila, São João Bosco, São Francisco de Assis”, recorda.
Aquino enfatiza que monsenhor Jonas apoiou-se em uma inspiração muito antiga da Igreja e teve a coragem de colocar toda a estrutura da Canção Nova desse jeito.
E mesmo diante da crise econômica atual ou dos desafios de fechar as campanhas do “Projeto Dai-me Almas” nos últimos meses, ele sempre reafirma a decisão de manter a instituição apenas com a contribuição dos sócios, confiando na Providência Divina.
“Monsenhor Jonas colocou essa opção como uma espécie de ‘pedra fundamental’. Ele sempre recoloca essa questão e não pretende mudar isso”, destaca Felipe Aquino.
Perspectivas para o futuro
O conselheiro lembrou que o Brasil vive um tempo de crise e não é só a Fundação João Paulo II que passa por dificuldades em relação às contribuições dos sócios e as vendas dos produtos do DAVI. Diante dessa realidade, a curto prazo a postura da instituição não é de fazer expansão, mas pagar as dívidas, manter o que tem. “Estamos chamando de ‘economia de guerra’, na qual só se gasta o mínimo para sobreviver, como defesa”.
Passado este período de recessão econômica, a fundação continuará suas metas de expansão, para que a Canção Nova atinja cada vez mais pessoas, em todos os lugares. “A Canção Nova foi idealizada com o objetivo de evangelizar pelos meios de comunicação, então há uma meta permanente de crescimento, para ampliar esta evangelização: rádio, TV, internet, livros, CDs, enfim”.
Felipe Aquino conclui pedindo orações pela Fundação João Paulo II, para que Deus conceda, através da Providência Divina, os meios que a Canção Nova precisa para ampliar seu Sistema de Comunicação.