Músicas, quadrilhas, bandeirinhas, balões, fogueira e muita comida boa! Em todo Brasil, a Festa Junina se tornou uma das maiores e mais tradicionais festas populares.
Nos festejos são homenageados quatro santos: Santo Antônio (no dia 13), São João (no dia 24), São Pedro e São Paulo (no dia 29).
“Os santos que são lembrados nas festas juninas são homens de Deus que pautaram suas vidas no ensinamento da Igreja como membros vivos dela e pautaram suas vidas no Evangelho colando essa vida numa consagração a serviço de Jesus e do Reino de Deus”, salienta o Arcebispo de Aracaju (SE), Dom José Palmeira Lessa.
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A tradição dessas festividades foi trazida pelos portugueses. As festas juninas são celebradas de maneiras diversas especialmente no norte da Europa — Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia —, mas são encontrados também na Irlanda, na Galiza, partes do Reino Unido, França, Itália, Malta, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico e Austrália.
No nordeste brasileiro, as grandes festas reúnem toda a comunidade e muitos turistas com fartura de comida, quadrilhas e muito forró. Campina Grande (PB) e Caruaru (PE) todos os anos disputam para ver quem tem a maior festa de São João do mundo.
No interior de São Paulo, ainda se mantém a tradição da realização de quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.
“Todas essas tradições bonitas estão ligadas ao espírito cristão, mas o mundo moderno caminha tentando de alguma maneira que a festa seja desvinculada do aspecto cristão”, ressalva Dom Lessa.
Para o Arcebispo de Aracaju, é importante que os cristãos se alegrem, dancem e façam festa, alimentando cada vez mais a fé no que está subjacente a toda essa alegria, sem cair num mundanismo, num tipo de festa pagã onde Deus não tem seu lugar e sem perder o sentido da vida dos santos.
“Que Deus renove em todos nós a lembrança da Palavra de Deus, a lembrança da vida de cada santo, para que possamos festejar como cristãos: dançando, brincando, se alegrando, soltando foguete, comendo comidas típicas, agradecendo e dando glória a Deus e, ao mesmo tempo, celebrando aquela cultura que eleva o coração do homem, que dá a verdadeira alegria ao homem, não deixando a marca do pecado”, conclui.
Assista ainda à reportagem de Rosalvo Nogueira sobre as festas juninas no nordeste