Devotos de Frei Galvão podem homenagear o santo pelas redes sociais
Da redação, com Santuário Frei Galvão
Neste domingo, 25, a Igreja no Brasil celebra a festa de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão , o primeiro santo brasileiro. O tema deste ano é “Frei Galvão, o Apóstolo da Caridade. Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”.
Em vistas da pandemia, as celebrações no Santuário dedicado ao santo terá um número limitado de 80 pessoas, por isso os interessados precisam retirar uma senha na secretaria do santuário. Não será feito agendamento por telefone.
A novena em preparação para a festa de Frei Galvão começou no dia 16 e prossegue até sábado, 24, com transmissão pelo youtube @tvfreigalvao em dois horários: 15h e 19h30.
No dia da festa, haverá Missas às 6h, 9h30, 12h, 15h – a Missa solene presidida pelo Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes -, e às 18h.
Além das celebrações, às 14h será rezado o terço da família missionária de Frei Galvão, e a partir das 16h haverá uma carreata pelas ruas da cidade de Guaratinguetá (SP).
No intuito de unir os devotos espalhados por todo o país, que irão participar das festividades de suas casas ou comunidades, o Santuário pede que os fiéis homenageiem o santo pelas redes sociais ou pela Rede de Comunicação Frei Galvão.
“Mostre sua homenagem ou seu gesto concreto para todo o Brasil através de fotos, poemas, oração ou mensagem no Facebook e Instagram do Santuário Frei Galvão, utilizando #SouMissionariodeFG ou #FestaFG2020”, explica o comunicado.
São Frei Galvão
Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, OFM, mais conhecido como Frei Galvão (Guaratinguetá, 1739 — São Paulo, 23 de dezembro de 1822) foi um frade católico e primeiro santo nascido no Brasil.
Considerado o padroeiro dos engenheiros, arquitetos e construtores, Frei Galvão, usando das habilidades que aprendera com os Jesuítas, projetou e começou a construir o Mosteiro da Luz em São Paulo. Essa construção foi declarada “Patrimônio Cultural da Humanidade” pela UNESCO.
Frei Galvão era um homem de intensa oração. Por isso, alguns fenômenos místicos em sua vida foram presenciados por testemunhas. Fenômenos como o dom da cura, dom de ciência, bilocação e levitação foram famosos durante sua vida, sempre em vista do bem de doentes, moribundos e necessitados.
Embora ele sempre escondesse seus atos de caridade, quase todos eram anunciados pelas pessoas beneficiadas por ele. Com muitas esmolas que ele recebia de pessoas ricas, ele pagava dívidas de pessoas presas nas mãos de agiotas e se mantinha oculto. Só depois de muito tempo os beneficiados ficavam sabendo que Frei Galvão é quem tinha ajudado.
Frei Galvão faleceu no Mosteiro da Luz, em 23 de dezembro de 1822, poucos meses depois da independência do Brasil. Faleceu na graça de Deus, com fama de santidade. Ele foi sepultado na igreja do Mosteiro da Luz. Até hoje o seu túmulo é destino de peregrinação de fiéis que vêm pedir e agradecer as graças recebidas pela sua intercessão.
Em 25 de outubro de 1998, Frei Galvão foi beatificado pelo Papa João Paulo II, recebendo os títulos de Homem da Paz e da Caridade e de Patrono da Construção Civil no Brasil.
E foi canonizado pelo Papa Bento XVI durante sua visita ao Brasil (São Paulo) em 11 de maio de 2007.