Com programação dinâmica, a Jornada PHN oferece aos jovens, além de espiritualidade, momentos de formação humana e política, esporte, dança e exercícios aeróbicos
André Cunha
Da redação
Jovens de diversas partes do Brasil começaram a chegar na Canção Nova desde este domingo, 9, para o maior evento do ano, o Acampamento PHN.
Durante os dias que antecedem a abertura oficial do encontro, na quarta-feira, 12, a Jornada PHN preenche o tempo dos jovens. Na manhã desta segunda-feira, 10, eles puderam participar de oficinas esportivas e de dança, além de ter contato com personalidades do esporte como o ex- Atleta Profissional de Basquete André Brazolin, que atuou na seleção brasileira e hoje é fundador do projeto social Instituto Anjos do Esporte.
Aos fitness de plantão, a Academia Aerofic de Pindamonhangaba (SP) fez uma apresentação de Zumba, e exercícios que misturaram movimentos aeróbicos com ritmos e coreografias latinas, como a salsa e o merengue.
A Canção Nova também se preocupou em inserir outras questões de cunho social na programação, como aconteceu na tarde de hoje durante um bate-papo com a ex-feminista Sara Winter, falando sobre política e fé, liberdade e libertinagem na vida dos jovens. Sara se destacou no cenário nacional por liderar, no Brasil, o Femen, um dos grupos mais radicais do mundo na defesa do feminismo. Nos protestos públicos que realizava, Sara defendia causas feministas e da agenda LGBT. Antes de militar, passou um mês na Europa sendo treinada por movimentos de esquerda.
“Meu sonho quando entrei no movimento feminista era que nenhuma mulher sofresse o que sofri, mas não encontrei nada disso”, disse Sara após recordar episódios de abuso sexual, maus tratos na família, depressão e um aborto. Atualmente, é católica e participa de ações em defesa da vida, da família e da Igreja.
Segundo ela, o católico tem obrigação moral de defender a “mais importante instituição social que existe: a família”. Lembrou que nos últimos anos, o Brasil vive uma intensa crise política, mas também uma crise moral. “Isso porque querem destruir a família”, afirmou, apontando em seguida que sem a família as pessoas ficam suscetíveis a qualquer agenda.
Durante a conversa, Sara fez perguntas aos jovens sobre aborto, porte de armas, ajuda aos imigrantes muçulmanos e política. Citando santos da Igreja, ela declarou que a política surgiu para organizar a sociedade a partir da família.
Sara afirmou que parte dos conteúdos da grande mídia é feitos para corromper as pessoas, utilizando o sexo como principal recurso para sinalizar “liberdade”. “Nós somos bombardeados por programas de TV falando sobre gêneros, feminismos… E qual é a bandeira que levantam? A liberdade e a luta pela igualdade, quando na verdade não é nada disso. O objetivo é ganhar dinheiro”, denunciou.
Liberdade e libertinagem, segundo a ex-feminista, são duas coisas distintas: uma busca o bem, enquanto a outra, faz o ser humano escravo dos próprios vícios. “O feminismo diz que a mulher deve ser livre para decidir sobre seu próprio corpo. Eu fiz um aborto mas não fui livre”, afirmou.
A Jornada continua…
A programação da Jornada PHN segue até a quarta-feira, 12. Ainda hoje, a oração do Terço será realizada com uma caminhada pela Chácara de Santa Cruz, saindo da Ermida de Nossa Senhora, às 18h. O terço utilizado para a oração é da cidade de Umuarama (PR). É uma espécie de terço gigante, confeccionado com quase 50 metros de corda. Os participantes carregarão esse terço em procissão. Às 22h, a “CIA Presença” fará uma apresentação teatral no Rincão do Meu Senhor.
A abertura do Acampamento PHN 2017 será na quarta-feira, 12, às 20h, com a Missa no Centro de Evangelização.