Conheça histórias de quem encontrou escorpião em casa
Denise Claro
Da redação
O verão está aí e com ele o risco de maior aparecimento de animais peçonhentos, como os escorpiões. O clima úmido e quente da estação contribui, pois os animais se escondem em esgotos e entulhos. Locais com acúmulo de lixo também costumam trazer riscos, pois o escorpião se alimenta de baratas, que são atraídas pelos resíduos.
Somente em 2018, o Ministério da Saúde registrou 141,4 mil acidentes com escorpiões. O número mostra um aumento em relação aos outros anos.
O acidente escorpiônico é o envenenamento provocado quando um escorpião injeta veneno através de ferrão (télson). Os escorpiões são representantes da classe dos aracnídeos, predominantes nas zonas tropicais e subtropicais do mundo.
Confira alguns cuidados para evitar acidentes com animais peçonhentos, no vídeo:
No Brasil, segundo o site do Ministério da Saúde, são mais comuns os escorpiões amarelo, marrom, amarelo-do-nordeste e preto-da-amazônia. Veja no quadro abaixo:
Histórias
Adriana Gomes mora em Aracaju (SE), e já teve a experiência de encontrar escorpiões em sua casa, assim que se mudou de residência:
“Numa noite estava deitada em um colchão no chão. Estava deitada assistindo TV, e vi um bichinho andando. Na hora pensei que era uma formiga daquelas grandes, mas quando levantei, vi que era um escorpião. Dei uma chinelada e coloquei num frasquinho. Passou um tempo, encontrei outro no quarto das minhas filhas. Eram pequenos, como se fossem filhotes. Achei ainda mais três. Graças a Deus, ninguém foi picado. Acredito que tenha sido por causa de uma reforma que estava sendo feita no vizinho. Quando acabou a reforma, também parou de aparecer escorpião.”
O carioca Pedro Mesquita também viveu o susto de não só encontrar um escorpião, mas de ser picado, de madrugada, enquanto dormia.
“Eu tinha mudado de quarto, e estava com algumas caixas aqui em casa. Mesmo dormindo, senti a picada no meu braço, acordei e vi que o local estava vermelho e quente. Senti muita dor, e suava muito, e tive episódios de vômito. Eu não vi o que me picou, mas sabia que não era um bicho normal. Fui direto no médico. Quando cheguei em casa, encontrei o escorpião amarelo, morto. Levei-o num frasco no hospital, tomei uma injeção. Os sintomas ainda duraram alguns dias.”
Adriana pensa em se precaver, a partir de agora. “Aqui onde moramos volta e meia aparece. Na minha rua já morreu um cachorro ano passado picado por escorpião. Naquela ocasião acabei usando um veneno, mas penso em volta e meia fazer uma dedetização.”