Arquidiocese de Aparecida

Em Guaratinguetá, Pastoral Familiar promove carreata em defesa da vida

Iniciativa acontece, desde 2011, no último domingo do mês de agosto; símbolo da defesa da vida, Santa Gianna Beretta é a homenageada da carreata

Julia Beck
Da redação

Carreata em defesa da vida transportará a imagem de Santa Gianna Beretta/ Foto: Arquivo Pastoral Familiar/ Arquidiocese de Aparecida

Neste domingo, 26, ocorrerá às 8h na Arquidiocese de Aparecida a 7º Carreata em Favor da Vida. Organizada pela Pastoral Familiar, a iniciativa homenageará a santa que é símbolo da defesa da vida, Gianna Beretta Molla. Os organizadores da carreata, Edson Ambrósio Ribeiro e Maria José da Silva Ribeiro, casados há 40 anos e membros da Pastoral Familiar da Arquidiocese, opinaram sobre a importância da participação social dos leigos: “Devemos sair em missão para evangelizar como uma Igreja em saída. (…) Gostaríamos que todos os cristãos assumissem a defesa da vida”.

A ideia da carreata, que está em sua sétima edição, surgiu, segundo Maria José, durante um congresso da Pastoral Familiar do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “Na ocasião nós conhecemos a vida de Santa Gianna e, acompanhados de mais um casal e do assessor e arcebispo da Arquidiocese, sentimos a necessidade de trabalhar pela vida, e foi assim que nasceu a primeira carreata”, recordou. O evento já faz parte do calendário anual da Arquidiocese, e acontece todo o último domingo de agosto.

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Neste ano o percurso escolhido para a passeata de carros abrangerá a cidade de Guaratinguetá. O conjunto de veículos sairá do terreno onde será construída a Igreja de Santa Gianna, no Residencial França, na Paróquia São Francisco de Assis, e seguirá até a Paróquia Nossa Senhora do Rosário, onde será celebrada a missa. De acordo com os membros da Pastoral Familiar, o destino da carreata é escolhido segundo o pedido das paróquias da Arquidiocese que desejam recepcionar a iniciativa. Na carreata, a imagem de Santa Gianna é transladada até a paróquia escolhida como o destino final, onde permanece por tempo indeterminado.

“Nós gostaríamos que todos os cristãos assumissem a defesa da vida, por isso esperamos que muitos compareçam”, comentou Edson e Maria José. Para a Pastoral Familiar, Maria José afirmou que o objetivo da iniciativa é conscientizar a todos sobre o valor da vida humana. “Ao passarmos pelas ruas da cidade com a imagem de Santa Giana, esperamos que as pessoas vejam e sigam o seu exemplo de mãe e de médica, sempre em favor da vida”, comentou.

O casal Maria José e Edson, agentes da Pastoral Familiar / Foto: Arquivo Pastoral Familiar/ Arquidiocese de Aparecida

A Pastoral Familiar como um serviço realizado na Igreja deve, segundo Maria José, sempre se atentar a sua essência, a defesa e promoção da pessoa em todas as etapas e circunstâncias da vida e a defesa dos valores cristãos para o matrimônio e os relacionamentos pessoais e familiares. “A pastoral familiar trabalha com vida, com famílias e todas as situações envolvendo elas, inclusive esta, que é de extrema urgência o envolvimento com as famílias, a defesa da vida”, finalizou.

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A Santa Gianna Beretta

Italiana, Gianna Beretta Molla era cristã e cresceu praticando sua fé com um compromisso de apostolado entre os jovens e de caridade com os idosos. Por profissão, escolheu a medicina que exerceu em Mêsero, um município na província de Milão, especializou-se em pediatria e, entre seus pacientes, demonstrou especial cuidado com as mães, crianças, idosos e pobres. Casada, Giana era mãe de Pedro, Mariolina e Laura.

No início da gravidez de seu quarto filho, Gianna foi diagnosticada com um fibroma em seu útero. Sabendo dos riscos apresentados pela gravidez, a italiana decidiu seguir com a gestação. Dias antes do parto, cheia do amor que a maternidade representa, Gianna manteve-se pronta para as consequências de sua escolha pela vida da filha. Na manhã de 21 de abril de 1962, nasceu Joana Manuela. Apesar de os esforços para salvar a vida da italiana, na manhã de 28 de abril, Gianna Beretta morreu santamente.

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Foi beatificada por João Paulo II, no dia 24 de abril de 1994, no Ano Internacional da Família e canonizada em 16 de maio de 2004. Exemplo de dedicação ao matrimônio e a maternidade foi lembrada pelo Papa Bento XVI como esposa e mãe, mulher comprometida no âmbito eclesial e civil, que fez resplandecer a beleza e a alegria da fé, da esperança e da caridade.

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