Renata Igrejas
Canção Nova Notícias, RJ
Houve um tempo em que endereços, telefones e datas importantes preenchiam blocos de notas e agendas. Hoje, com o auxílio da tecnologia, basta um clique para obter todas essas informações. Mas é preciso estar atento, pois o cérebro também pode atrofiar. Por isso, é preciso muita atividade física e intelectual.
A estudante Raquel Sally admite: a memória precisa de uma forcinha. O dia todo surge na ponta dos dedos
“Uso a tecnologia para lembrar datas de aniversário, compromissos, provas da faculdade”, conta a jovem.
No meio da conversa com amigos, branco. A solução vem em poucos segundos. “Esqueço o nome de um filme, de um ator, pego o telefone e busco”.
Raquel e milhões de pessoas já sofrem de um fenômeno descoberto há pouco tempo, por pesquisadores norte-americanos. É o efeito google na memória. Como o próprio nome sugere, a lembrança é substituída pelos recursos da internet. Uma forma ágil e eficaz de guardar informações. Mas, que tem deixado os especialistas em alerta.
Segundo o neurologia Sergio Schmidt, um dos riscos é no caso de perder o celular, perder todas as informações, muitas vezes valiosas, como as senhas.
Para isso, Raquel encontrou um atalho. “São muitas senhas para gravar. Deixo tudo em email”.
A solução para fortalecer a memória é um tipo de ginástica para os neurônios, explica o neurologista. Uma combinação simples e, para muitos, deliciosa. “Exercício físico prazeroso, uma caminhada e um exercício intelectual, como palavras cruzadas, podem ajudar a exercitar o cérebro”, explica Schmidt.
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