CN em Foco

Doutrina Social da Igreja provoca reflexão e ação, diz padre

Padre Sílvio César explica que a reflexão deve levar ao compromisso e que não basta um discurso, mas a fé deve ser testemunhada na vida

Luciane Marins e Padre Roger Araújo

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Padre Sílvio, a diretora, e o cinegrafista do programa Maranathá / Foto: Arquivo

O Canção Nova em Foco desta semana destaca um novo programa da TV Canção Nova que apresenta a Doutrina Social da Igreja numa perspectiva simples e atual. Quem explica a proposta é o apresentador do programa, padre Sílvio César, da Paróquia Sagrada Família em São José dos Campos (SP).

“Maranathá” que vai ao ar aos sábados às 12h40 e é reprisado às quintas-feiras, às 20h10, é voltado especialmente ao público jovem. O padre explica que o desafio é proporcionar uma linguagem mais juvenil a um tema tão complexo como a Doutrina Social da Igreja. “É importante que o jovem cristão assuma sua posição social dentro da sociedade brasileira.”

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Para padre Sílvio, diante do cenário atual, de um certo descontentamento em diversas áreas que o ser humano está envolvido, é importante que a Igreja leve aos jovens a doutrina social, para que eles assumam cada vez mais posturas cristãs onde quer que atuem.

“Eu vou com a fé, mas tenho que testemunhar com a vida. O que podemos fazer de concreto para mudar esse cenário, porque ele é decepcionante. É muito triste ver tanta juventude sem emprego, sem educação, cultura…, vamos criando uma sociedade desqualificada.”

O padre explica que a Doutrina Social favorece essa reflexão ao mesmo tempo que provoca uma reação.

“O que nós, nossas comunidades, grupo de jovens, universidades cristãs comprometidas com o valor do evangelho, o que podemos ser enquanto cabeças pensantes? E quais atitudes concretas podemos ter, num sinal de transformação social? Nós chegaremos no centro da doutrina quando sairmos do livro, do ensinamento para a transformação social.”

Padre Sílvio chama a atenção para o perigo de envolvimento com ideologias que levam para o vandalismo e a violência. Ele explica que essa não é a linguagem do cristão, que por sua vez, deve ser a linguagem do próprio Cristo: provocar transformação interior.

“É saber discernir o que é uma linguagem de compromisso, de doutrina, da linha do Evangelho, daquilo que é um achismo, uma moda, uma coisa do momento que é muito comum na nossa sociedade, a gente lança modismo isso é ruim. Nesse discernimento o programa Maranathá vem nos ajudar. Não posso ir nas tendências, tenho que entender que tenho um compromisso como Igreja, não é uma doutrina que cai na Igreja, é a Igreja que assume uma doutrina social.”

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