O Dia D da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite resultou em 26 mil crianças vacinadas no Distrito Federal, que ao todo são 14,13% do público-alvo
Da redação, com Agência Brasil
Segundo balanço divulgado pela Secretária de Saúde, neste sábado, 6, o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite resultou na vacinação de 26 mil crianças no Distrito Federal.
Ao todo, 14,13% do público-alvo da campanha, que vai até 31 de agosto, foi vacinada. A expectativa é que, ao fim do prazo, 175 mil crianças entre seis meses e cinco anos de idade sejam vacinadas.
Para alcançar a meta, 104 salas de vacinação estarão abertas, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, em todas as Regionais de Saúde do Distrito Federal. Não devem ser imunizadas apenas as crianças com hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, a exemplo da estreptomicina ou eritromicina, e pacientes portadores de HIV.
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Em um posto de saúde na 514 Sul, na Asa Sul, região central de Brasília, a equipe responsável pela vacinação informou que os períodos mais movimentados neste sábado foram pela manhã e na hora do almoço.
Em busca de tranquilidade, o casal de servidores públicos Pacífico Marcos Nunes, 43 anos e Celeste Cristina Pereira Pedra, 41, decidiram esperar o fim da tarde para levar Maria Luiza, 3 anos, para se vacinar. “Nos programamos para vir no finalzinho mesmo, pegar o horário mais tranquilo. Ela tomou a gotinha [para a poliomielite] e a vitamina A”, contou o pai.
Vitamina A
Além da vacina contra a poliomielite, o posto estava fornecendo doses de vitamina A, indicada para prevenir problemas de visão em crianças entre os seis meses e os cinco anos de idade.
O médico Edney Resende de Moura, 37 anos, também levou Daniel, 3, para ser imunizado no fim da tarde. O menino, que havia mostrado preocupação com a possibilidade de tomar injeção ao chegar, tomou as doses da vacina contra a poliomielite e a vitamina A tranquilamente.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave, causada pelo poliovírus. Na maioria dos casos, a criança não morre quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A contaminação se dá, principalmente, por via oral.
O Brasil não registra casos da doença desde 1990 e o Distrito Federal desde 1987. Para manter o país livre da doença, a campanha de vacinação é feita nacionalmente todos os anos. No ano passado, o Distrito Federal vacinou 81,6% do público-alvo.