A presidente eleita Dilma Rousseff confirmou nesta quarta-feira, 23, os nomes que comandarão a equipe econômica de seu governo e aproveitou para reforçar uma vez mais sua posição de manutenção dos pilares da política econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"A presidenta eleita da República Dilma Rousseff convidou o economista Guido Mantega para permanecer à frente do Ministério da Fazenda, a engenheira e coordenadora do PAC, Miriam Belchior, para assumir o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão, e o economista Alexandre Tombini, atual diretor de Normas, para presidir o Banco Central", afirma nota assinada pela assessoria de imprensa de Dilma.
"A presidenta eleita determinou que a nova equipe assegure a continuidade da bem-sucedida política econômica do governo Lula, baseada no regime de metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal, e promova os avanços que levarão o Brasil a vencer a pobreza e alcançar o patamar de nação plenamente desenvolvida."
A permanência de Mantega na Fazenda havia sido confirmada por fontes já na semana passada, enquanto a definição do novo presidente do BC e de Miriam Belchior ocorreu na terça-feira. No caso de Tombini, sua indicação precisa ser aprovada pelo Senado.
Miriam Belchior deve ser a primeira de várias mulheres a ocuparem cargos no primeiro escalão do governo Dilma.
Os nomes foram bem recebidos pelos mercados, mas analistas preferem esperar um pouco mais para ver se as diretrizes atuais serão mesmo mantidas.
"Não tem muita reação nos mercados porque nesses últimos dias já era bem claro quem seriam", disse Silvio Campos Neto, economista-chefe do Banco Schahin. "Agora se aguardam as diretrizes macroeconômicas, se vai ter a continuidade das diretrizes anteriores, de meta de inflação e, do ponto de vista fiscal, se vai ter controle de gastos."
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