Gerações Baby Boomers, X, Y e Z convivem no mercado de trabalho
André Prado*
Alguns artigos de renomados autores do mundo da administração de empresas costumam descrever hábitos e comportamentos das diferentes gerações de profissionais no mercado de trabalho, ou seja, sobre as gerações Baby Boomers, X, Y e Z.
Os Baby Bommers nasceram entre 1946 e 1963 devido a uma “explosão de bebês” oriundos do período pós-guerra. Pelo fato de terem surgido após épocas de instabilidade e conflitos armados gerados pela Segunda Guerra Mundial, apreciam a estabilidade, gostam de possuir emprego fixo e são experientes.
A Geração X contempla os nascidos entre 1964 e 1978, tendo passado por algumas flutuações econômicas e pelo período de ditadura. São caracterizados pela desconfiança e permanecem atentos ao que possa representar alguma forma de propaganda enganosa, apresentando inclusive insegurança de perder o emprego. São mais conservadores e não se configuram muito pela disponibilidade de correr riscos.
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A Geração Y é composta por pessoas que nasceram entre 1979 a 1994, sendo também conhecidos como jovens millennials. Cresceram de forma mais individualista, motivo pelo qual são mais adeptos da competição. Gostam de novas tecnologias e não são apegados a um lugar específico para trabalhar. Abertos às novas experiências também costumam ser ansiosos por promoções na carreira.
A Geração Z integra os jovens nascidos após 1995. Praticamente ainda não estão inseridos no mercado de trabalho, tornando-se conhecidos em alguns países em determinadas ocasiões pelo termo: “nem-nem” (nem estuda, nem trabalha). Caracterizam-se pelo individualismo, apatia e pela impaciência de querer tudo na hora.
O relacionamento entre as gerações
Existem várias barreiras de comunicação que podem ocorrer em uma empresa, entre elas as diferenças entre idade, cultura, formação, nacionalidade, etc. No que se refere às distintas idades entre as diferentes gerações, pode-se constituir um sério problema para a organização devido a pontos de vistas e costumes que podem divergir em muitas situações.
Muitos podem pensar que uma geração é melhor ou pior que a outra, mas é um equívoco muito grande pensar desta forma, pois todas as gerações possuem suas vantagens e desvantagens.
Criticar a geração posterior é outro erro que alguns cometem considerando que tal geração foi originada, criada e educada pela anterior. Desta forma, é preciso saber gerenciar os conflitos e extrair o que há de melhor em cada geração.
Em uma empresa pode-se aproveitar a experiência da geração mais antiga atrelada à energia que possui os integrantes da mais nova. A geração mais antiga precisa perder o medo dos mais novos ao mesmo tempo em estes também demonstrem que não se constituem uma ameaça, e sim que são aliados que vieram para somar à equipe.
Atuar em equipe é primordial em qualquer empresa. Quem não se adequar a este tipo de trabalho raramente se tornará um bom profissional por não conseguir ir muito longe isoladamente.
Esforços positivos, reuniões pertinentes e treinamentos ser realizados sempre que necessário pelos gestores visando a manter o time integrado, unido e capaz de vencer os desafios e dificuldades existentes cotidiano das corporações.
Quem não conseguir se adaptar a este modelo organizacional terá muitas dificuldades em seguir adiante no acirrado mercado de trabalho, motivo pelo qual é necessário doar-se de corpo, alma e coração para que a empresa sobreviva e obtenha o máximo de efetivo progresso.
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*André Prado é Mestre em Educação com Menção em Gestão pela Universidad Politécnica Salesiana Ecuador, pós-graduado em Engenharia da Qualidade e bacharel em Administração de Empresas. Desenvolve atividades na Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo, Faculdade Canção Nova e Centro Universitário Teresa D’Ávila. Para conhecer mais sobre gestão visite o site: www.andreprado.com.br