O desmatamento na Amazônia diminuiu 48% entre agosto de 2009 e julho de 2010, segundo um levantamento divulgado nesta terça-feira, 31, pelo Ministério do Meio Ambiente. Mas a notícia boa vem acompanhada de uma ruim, o aumento de focos de queimada no país não está ligado diretamente às causas climáticas (tempo seco), mas, de acordo com a pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Karla Longo, 99% das queimadas são provocadas.
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Os dados divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente são do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do INPE.
O balanço mostra que foram desmatados 2.293,61 quilômetros quadrados (km2) na Amazônia, quando, no período entre agosto de 2008 e julho de 2009, o total desmatado foi de 4.372,79 km2.
O Deter é um levantamento feito mensalmente pelo Inpe sobre desmatamento na Amazônia, desde maio de 2004, com dados dos satélites Terra/Aqua e Cbers. O programa foi desenvolvido como um sistema de alerta para dar suporte à fiscalização e ao controle do desmatamento. O sistema mapeia tanto áreas de corte raso, como áreas em processo de desmatamento por degradação florestal.
O resultado do Deter no período 2009/2010 é o menor desde o início da operação do sistema, quando foi registrado um total de 12.310 km2 de área desmatada no país. Nos anos seguintes, o Deter registrou queda, com os seguintes números: 10.937 km2, em 2005/2006; 4.972 km2, em 2006/2007; 8.139 km2, em 2007/2008; 4.373 km2, em 2008/2009; e 2.294 km2, em 2009/2010.
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