TRABALHO

Desemprego cai em 18 estados do Brasil no segundo trimestre de 2025

Mais de 100 milhões de pessoas trabalham no Brasil, segundo uma pesquisa do IBGE. O desemprego no país caiu em 18 unidades da Federação no segundo trimestre deste ano. A taxa de desocupação foi 5,8% a menor da série histórica iniciada em 2012. E o mercado de trabalho continua aquecido.

Reportagem de Flavio Rogerio e Antonio Matos

Nesta unidade do CAT, Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo na região central da capital paulista, uns vêm em busca de uma vaga de emprego e alguns já saem com um trabalho garantido, como foi o caso de Élder.

“Ah, desde 2017 estava atrás de emprego, estava difícil, estava fazendo, estava fazendo até bicos de vez em quando. Já desanimei muitas vezes porque há pouco tempo mesmo eu estava morando na rua com a minha família”, relatou o repositor de mercadoria, Helder Ribeiro. 

José Carlos foi aprovado no processo seletivo de uma empresa, mas para isso ele precisou se reinventar. “Eu era contador, mas eu estava há 4 anos e 5 anos fora da minha área. Então, como as leis mudam muito, eu não estava conseguindo emprego em lugar nenhum. Aí eu vim aqui e consegui essa oportunidade com o Mercado Estrela em uma área totalmente diferente. Vai ser uma experiência nova para mim e vamos arriscar”, contou o repositor de frios, José Carlos. 

Segundo dados divulgados pelo IBGE, no segundo trimestre de 2025, aqueles que foram em busca de uma vaga de emprego tiveram um maior êxito. O desemprego recuou em 18 estados brasileiros e se manteve estável nos outros nove, se comparado com o primeiro trimestre deste ano. 

“Essa melhora foi puxada principalmente pelo setor privado e pelos trabalhadores por conta própria. E além do mais, essa grande demanda por trabalho que vem se apresentando, promove a redução da informalidade”, constou o analista do IBGE, William Kratochwill.

“Esse indicador está muito perto de 5% de desemprego, ele do ponto de vista econômico é considerado quase pleno emprego. Quem quiser trabalhar vai encontrar algum tipo de ocupação remunerada”, completou o economista, Gilberto Braga. 

Os dados são da pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua. O maior número de pessoas sem emprego foi constatado em Pernambuco, Bahia e no Distrito Federal. Já em Santa Catarina, Rondônia e Mato Grosso, menos de 3% da população está desempregada. 

Para aqueles que ainda buscam se recolocar no mercado, Élder, que depois de 8 anos conseguiu uma oportunidade, dá uma dica: “Que não desiste nunca e sempre acreditar em Deus que tudo é possível. Se acreditar em Deus vai conseguir sim”, disse Élder.

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