Bispos

Consep avalia diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil

Continuar com as atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil ou elaborar novas? Esta é uma das decisões que serão tomadas pelos bispos do Brasil em sua 48ª Assembleia, que começa no dia 4 de maio, em Brasília. Em vigor desde 2008, as atuais Diretrizes prevalecem até a Assembleia de 2011, quando então será decidido por sua renovação ou pela redação de novo texto.

Para avaliar as Diretrizes 2008-2010, o Conselho Episcopal Pastoral da CNBB (Consep) se reuniu em Brasília, nesta semana (dias 13 a 15), analisando desde seu conteúdo até a sua recepção e aplicação nas dioceses, paróquias e comunidades. Para esta reunião, foram convocados, além dos membros do Conselho, os bispos membros das Comissões Pastorais da CNBB, os assessores da CNBB, secretários executivos dos Regionais, presidências dos Organismos do Povo de Deus, Organismos vinculados à CNBB e os membros do Instituto Nacional de Pastoral.

Na avaliação, o Consep se serviu das respostas a um questionário enviado aos Regionais, às Comissões Episcopais Pastorais da CNBB e aos Organismos do Povo de Deus, que são a Conferência Nacional dos Religiosos do Brasil (CRB), Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), Comissão Nacional dos Diáconos, (CND), Comissão Nacional dos Presbíteros (CNP) e Conferência Nacional dos Institutos Seculares (CNIS). Já as dioceses participaram da avaliação através de seus Planos de Pastoral. Foi feita uma análise de como as Diretrizes foram assimiladas nestes Planos.

Todo o processo de avaliação é coordenado pela Comissão de Bispos, nomeada pela Presidência da CNBB, responsável pela aprovação das diretrizes do quadriênio 2011-2015. O presidente desta Comissão é o arcebispo de São Luis do Maranhão, Dom José Belisário da Silva.

Tempo curto

Uma constatação dos participantes da reunião é que as atuais Diretrizes são boas, estão em perfeita sintonia com o Documento de Aparecida, tiveram boa recepção, mas o tempo foi curto para que chegassem a todas as instâncias da Igreja.

Analisando 90 Planos de Pastoral que vieram das dioceses, o teólogo padre Joel Portela, constatou quem mais da metade deles articula a realidade social com a ação pastoral. Ele chamou a atenção também para os temas que mais emergem nos Planos: missão, com 21%, seguido de formação (18%) e presença na sociedade (13%). “Isso nos permite dizer que nossa Igreja é uma Igreja em perspectiva missionária e revela uma Igreja discípula-missionária”, disse o teólogo.

Em relação às prioridades pastorais das dioceses, os Planos apontam para catequese (26%), caridade (20%) e missão (16%). “Este é o DNA dos Planos Pastorais existentes no Brasil”, observou padre Joel.

“Este processo de avaliação e de revisão das atuais Diretrizes começou muito bem com este encontro e animou os participantes a fazerem um cronograma para chegarmos a 2011 com a melhor decisão em torno das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”, avaliou o subsecretário de pastoral da CNBB, padre Ademar Agostinho Sauthier.

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