O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) afirmou que manterá a proposta de reforma política na pauta do plenário na próxima semana, mesmo depois da decisão do Conselho Político, integrado por partidos da base aliada, de adiar a votação para agosto.
O Conselho Político decidiu adiar a votação da reforma política para agosto, porque chegou à conclusão de que não existe um consenso na base. A informação é do líder do governo na Câmara, José Múcio (PTB-PE), que participou da reunião do conselho, nesta quinta-feira, 5, no Palácio o Planalto, com os ministros das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, e do Planejamento, Paulo Bernardo.
Chinaglia disse que o acordo de votação do projeto de reforma agora em julho foi feito em reunião de líderes da base e da oposição e, argumentou que a votação já iniciou e que se o grupo de líderes quiser enterrar a reforma, que diga isso no plenário.
"Se prevalecer a idéia de que não tem mais nada para fazer, isso terá de ser dito no plenário. Se a base aliada decidir que não vai votar, vai ter que apresentar requerimento na sessão", disse Chinaglia. Ele anunciou que vai reunir os líderes novamente na próxima terça-feira para tratar da reforma política. O presidente da Câmara disse que cabe a ele elaborar a pauta de votações e que ele tem o dever de manter o projeto de reforma política na pauta.