O Conselho Episcopal Latino-americano, o Celam, promoveu no Vaticano, um encontro jubilar, que teve como tema central “O Futuro da Família”. Na oportunidade, os participantes foram recebidos em audiência pelo Papa Leão XIV.
Imagens de Vatican News
Reportagem de Wallace Andrade
Narração de Adilson Sabará
O Papa Leão XIV recebeu os membros do Conselho Episcopal Latino-Americano reunidos no Encontro jubilar com o tema ‘O futuro da família’. Hoje, o Pontífice também abriu o novo ano pastoral da diocese de Roma e encorajou a comunidade local a viver uma pastoral solidária, sem julgamentos, aberta a todos.
Na abertura da Assembleia Diocesana de Roma, o Santo Padre destacou a palavra dom dita por Jesus a Samaritana.“Se você conhecesse o dom de Deus”, disse o bispo de Roma, “indicando que este dom é o Espírito Santo que sacia nossa sede, irriga a nossa aridez e ilumina o nosso caminho”. O Santo Padre destacou a urgência de estabelecer uma pastoral solidária, empática, discreta, sem julgamentos, para acolher a todos e propor caminhos adequados às diferentes situações da vida.
O Papa citou a dificuldade das famílias em transmitir a fé e, de acordo com ele, podem ser tentadas a fugir dessa tarefa. As pastorais devem procurar ser companheiras de caminho e oferecer instrumentos para a busca de Deus, sem substituir o que cada um deve fazer.
“É preciso que as pastorais sejam capazes de inserir os jovens e as famílias na vida cristã.
Acompanhe as fases da vida, teçam relações humanas significativas e assim atuem no tecido social a serviço dos mais pobres e dos mais frágeis”, ressaltou.
Antes de falar às pastorais, o Papa esteve com os membros do Conselho Episcopal Latino-Americano, que vivem o jubileu e trabalham com o tema central “O futuro da família”.
A Sagrada Família foi um modelo apontado pelo Santo Padre, que refletiu sobre como a fé é recebida em nossas raízes através dos pais e avós e da vida simples, humilde e honesta. Como ameaça real à dignidade da família, Leão XIV lembrou de problemas como a pobreza, a falta de trabalho e de acesso à saúde, sem esquecer dos abusos contra os mais vulneráveis, a migração e a guerra. E concluiu com um apelo, que nossas famílias sejam este canto silencioso de esperança, capaz de difundir a luz de Cristo através de suas vidas, para que a alegria do Evangelho chegue até os confins da terra e nenhuma periferia seja privada da sua luz.