Aceitar uma gestação quando as circunstâncias são favoráveis é fácil. Difícil é dizer sim quando tudo parace ir contra. Conheça agora histórias de mulheres que tinham tudo para abortar mas optaram pela vida. Tudo porque encontraram amparo numa Instituição em São Paulo.
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No olhar inocente e no sorriso indefeso de Marcos Rafael o agradecimento à chance que recebeu de viver. Quando Mariana Ribeiro, de 22 anos, se viu grávida imaginou que não poderia ter mais um filho nas condições em que se encontrava.
"Eu não tinha condições de cuidar dos meus outros filhos e não ia ter condições de cuidar desse também. Foi aonde umas amigas falaram pra mim: já que você quer abortar, faz o seguinte, vamos usar bastante drogas, que você consegue abortar. Bem no comecinho da gravidez, foi aonde a gente usou dois meses seguidos, sem parar", conta Mariana.
Mesmo com as muitas tentativas a gravidez prosseguia. Marcos então nasceu e hoje já tem 2 meses. Hoje Mariana diz que quer reunir a "família novamente", ter sua casa e trabalhar.
Kelly Anacleto, de 22 anos, teve o primeiro filho com apenas 14 anos. Dependente química, tem lutado para deixar o vício e criar uma família.
Hoje grávida de 6 meses espera seu quinto filho Wendel. Mesmo com toda as dificuldades luta pela vida!
"A vida em primeiro lugar", ressalta Kelly. "Preferia mais, ter pego e dado para uma pessoa, do que fazer isso (aborto). Meus filhos precisam de mim, eles não pediram pra vir ao mundo, e pelo fato de eu ter me envolvido com drogas, eu acho que agora chega, e já que Deus me deu mais um, eu vou criá-los do mesmo jeito eu criei os três até hoje".
Histórias como essa são frequentes no Amparo Maternal, em São Paulo, e nessa semana de celebração da vida e da dignidade humana, devem ser lembradas com respeito e admiração.
O Amparo Maternal é um exemplo de defesa dos pequenos. O local foi chamado por Dom Claudio Hummes de "Manjedoura" porque todos os dias contempla Jesus que nasce.
Ali laços de amizade são formados pois todos acreditam na vida. As jovens mães tem a oportunidade de aprender a cuidar do bebê, são alfabetizadas, tem cursos de artesanato, corte e costura e informática. E são ajudadas a olhar para o mundo com uma nova esperança.
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