Escola de Música Cristo Redentor deve atender cerca de 500 jovens e pretende ampliar oportunidades para jovens internos no Degase
Da redação, com Santuário Cristo Redentor
Foto: Divulgação Santuário Cristo Redentor
Um concerto de gala ao som da grandiosa Sinfonia nº 2 de Mendelssohn, “Lobgesang”, grande hino de louvor ao Redentor, vai entoar as notas para celebrar o lançamento da Escola de Música Cristo Redentor.
Nos dias 30 e 31 de maio, às 19 horas, na Sala Cecília Meireles, o Coro da Princesa – coral oficial do Cristo Redentor – e orquestra sinfônica, subirão ao palco sob a regência do maestro Leonardo Randolfo. A entrada é franca mediante a retirada do ingresso na bilheteria da sala.
A Escola de Música Cristo Redentor nasce com ineditismo no cenário cultural brasileiro, tendo em um dos núcleos, como alavanca, a ampliação de oportunidades para jovens internos no Departamento Geral de Ações Socioeducativas do Governo do Estado do RJ (Degase). Dois outros núcleos já se encontram em funcionamento em Petrópolis com 450 alunos e o projeto prevê a abertura de mais um em Campinho, bairro da Zona Norte do Rio. A ideia é que sejam atendidos em torno de 500 jovens, totalizando assim quase mil beneficiados nos quatro núcleos.
Difundir música e oportunidades
Ser uma instituição moderna, com a missão de democratizar o acesso ao ensino das atividades que giram em torno da música, tendo a excelência como meta, é condição fundamental da Escola de Música. Gerida pelo Instituto Movarte, em parceria com a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, tem a missão de tornar acessível o ensino da música em padrões internacionais de qualidade às diversas camadas sociais. Para isso, encontra-se em captação de recursos com vistas a ampliar esse atendimento.
“Inspirados em nosso Cristo Redentor, de braços abertos, queremos ser presença em todo o Brasil, difundindo a música e oportunizando o acesso aos talentos que pretendemos descobrir. O Santuário vai cumprindo sua vocação primaz sendo símbolo de fé e expressão cultural de nosso imenso Brasil”, afirma Padre Omar, reitor do Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor e presidente da escola de música.
“Temos um trabalho que já deu certo em Petrópolis e, agora no Rio, iniciaremos pelo Degase e depois em Campinho, locais onde a realidade dos jovens é sabidamente difícil; por isso eles necessitam de um olhar especial, que lhes traga novas oportunidades. Entendo que isso é também minha missão de vida desde que iniciei o trabalho com música, há mais de 20 anos”, revela o maestro Leonardo Randolfo.
Para celebrar o lançamento da Escola de Música Cristo Redentor, o Coro da Princesa – coral oficial do Cristo Redentor – e orquestra sinfônica, subirão ao palco sob a regência do maestro Leonardo Randolfo / Foto: Divulgação
“Vamos comemorar o centenário de reabertura do Seminário São José com orações, testemunhos, cultura e celebrações. Faz parte de nossa ação de graças a noite de gala na Casa Cecília Meireles, quando terá início a Escola de Música Cristo Redentor. Ela nasce com a finalidade, entre outras iniciativas, de ajudar na reeducação e inserção social dos adolescentes e jovens privados de liberdade, atendidos pelo Degase.
Tanto o Seminário São José, como a Escola de Música, cada um dentro de suas finalidades, tem a missão de criar oportunidades para que os jovens sejam conduzidos para o bem e o belo da vida. Agradeço ao Santuário Cristo Redentor por trazer à tona coisas muito boas para nossos jovens”, destaca o arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta.
O Concerto
Sob a regência do maestro Leonardo Randolfo, o concerto conta com a soprano Carolina Morel, a mezzo-soprano Helena Lopes, e o tenor Geilson Santos, num total de 100 músicos no palco, entre cantores e instrumentistas. A famosa “Lobgesang”, Sinfonia nº 2 estreou em 1840, na Alemanha.
Uma das composições mais executadas durante a vida do compositor alemão Felix Mendelssohn Bartholdy, a mistura de sinfonia e cantata fala do louvor a Deus e teve vinculados os temas bíblicos ao objetivo da obra: o desenvolvimento da prensa móvel e a primeira Bíblia impressa por Gutenberg conduzem ao clímax dramático de sua criação.
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