Ter registrado uma gama de informações na internet é benéfico para a sociedade, porém, o especialista afirma que, antes de compartilhar, é preciso validar a veracidade da informação
*Fábio Antonio Ferreira
A todo instante, recebemos e produzimos informações para publicações em redes sociais, criação de conteúdo para blog, sites e YouTube. Nesta grande massa de dados, buscamos identificar quais são relevantes, e quais são menos prioritários. Mas, o que realmente significa uma informação?
O termo é definido como um conjunto de dados concretos que juntos montam uma informação. Há diversas formas de se construir e propagar estas informações, dentre elas, podemos destacar a selfie que é uma fotografia tirada de si mesmo, muito utilizada para registrar em redes sociais o seu atual momento e localização. Este tipo de compartilhamento demonstra a nossa grande aptidão por criar informações e carregar a internet com uma grande massa de dados.
Ter registrado essa gama de informações na internet é benéfico para a sociedade. Isso possibilita encontrar material de estudo para engenharia, agronomia, administração, aulas de violão, elétrica e outros cursos. Além de auxiliar na busca por um emprego e na realocação no mercado de trabalho, esta facilidade só é possível pelo acesso ágil e rápido à internet.
Mas nem tudo é conforme imaginamos! Muitas destas informações não são verdadeiras e para validar cada dado que encontramos, é necessário a criação de filtros para nos auxiliar. A realidade hoje é que o importante é ser o primeiro a propagar uma informação, seja ela verdadeira ou falsa, e ter exclusividade. Cada pessoa tem a possibilidade de ser um criador de reportagens, basta apenas ter um smartphone com recurso de câmera, gravação de áudio e conexão com a internet. Pronto, isso já nos capacita como bons repórteres de rua! Visualizamos uma situação inusitada ou algo que nos chame atenção, como um belo pôr do sol, uma chuva torrencial, ou até mesmo o simples caminhar de uma formiga. Isto já são motivos para sacar o nosso celular e registrar esta informação para compartilhar.
Ficamos tão alienados à exclusividade da informação que, quando não localizamos algo para registrar, passamos a criar estes dados e fazemos isso com um simples objetivo manter uma identidade digital de “produtores de conteúdo”.
Diante do alto índice de criação de dados, precisamos sempre recorrer a mais de uma fonte de pesquisa para a viabilidade de uma informação. Esta busca nos proporciona uma veracidade nas informações, para então concretizar nossas pesquisas. Sempre quando recebemos uma nova notícia, automaticamente já pensamos em como compartilhar a mesma. Por que antes de passar adiante este conteúdo não validamos esta informação? Porque o que nos move é simplesmente aquilo que produzimos ou reproduzimos. Por isso, é de extrema importância aprendermos a distinguir informações falsas de verdadeiras.
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*Fábio Antonio Ferreira é graduado em Licenciatura em Computação pela Faculdades Integradas Teresa D’Avila (2010). Especializado em MBA em Tecnologia da Informação pelo Centro Universitário Salesiano São Paulo, UNISAL (2014). Professor graduado na Faculdade Canção Nova e Supervisor de Infraestrutura de Tecnologia da Informação da Canção Nova.