"Estamos tentando deslanchar um processo de discussão e construção de um novo modelo de políticas de segurança pública com cidadania", explica o coordenador nacional da Pastoral Carcerária, padre Günther Zgubic, a respeito do Seminário Nacional sobre Segurança Pública, Justiça e Cidadania, que acontecerá no dia 29 de agosto, em Brasília.
O Seminário está em sintonia com a Campanha da Fraternidade de 2009, que abordará o tema "Fraternidade e Segurança Pública”. Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Justiça e da CNBB e que reunirá representantes de organismos e pastorais da Conferência dos Bispos, bem como de movimentos sociais e entidade profissionais de apoio aos direitos humanos com extensão ou importância nacional.
Segundo padre Günther, o Seminário será um espaço de estudo, avaliação e debate entre os organismos eclesiásticos e as autoridades de Estado. "O objetivo é verificar se existem condições reais para um compromisso construtivo em conjunto na necessidade da construção de um modelo de segurança pública com cidadania", diz.
A primeiro painel do evento abordará o tema "Um novo modelo de Segurança Pública, Justiça e Cidadania" e contará com a exposição de autoridades responsáveis do Ministério da Justiça. A moderação será do defensor público de São Paulo, Renato de Vitto.
Sob a coordenação do professor Ivo Poletto, serão constituídos grupos de trabalho para discutir as propostas dos representantes do Ministério da Justiça em relação à construção em conjunto de políticas públicas e de implementação de um novo modelo de segurança pública, assim como para avaliar as lutas da sociedade civil organizada.
A segunda plenária do evento será dedicada à apresentação dos resultados dos trabalhos de grupo, bem como de suas propostas. Também será um espaço para se discutir como a organização popular e de direitos humanos deseja se relacionar com as propostas de políticas públicas e de implantação de um novo modelo de segurança pública apresentadas pelo Ministério da Justiça.
No terceiro momento do Seminário se fará um diálogo oficial sobre o tema abordado. Além disso, os representantes do Ministério da Justiça responderão às perguntas apresentadas pelos representantes da sociedade civil.