Igreja

CNBB aprova Regimento Interno e INAPAZ é oficializado

Instituto Nacional de Pastoral Padre Alberto Antoniazzi (INAPAZ) deve se tornar um serviço de inteligência pastoral para a Igreja no Brasil

Da redação, com CNBB

Conselho Permanente da CNBB./ Foto: CNBB

Recriado com a perspectiva de que se torne um serviço de inteligência pastoral para a Igreja no Brasil, o Instituto Nacional de Pastoral Padre Alberto Antoniazzi (INAPAZ) teve seu regimento interno aprovado pelos bispos na última reunião do Conselho Permanente, no dia 17 de junho.

O INAPAZ é um organismo técnico de assessoria teológico-pastoral vinculado ao secretariado geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Um dos desafios é a retomada como caminho para fortalecer a formação dos cristãos a partir das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2019-2023.

O arcebispo de Brasília (DF) e referencial do Setor Universidades da Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação da CNBB, dom Paulo Cezar Costa, foi o escolhido para ser também referencial para o INAPAZ.

“O INAPAZ tem se ocupado de duas frentes: produção das análises de conjuntura eclesiais e os seminários e consultas referentes à elaboração do novo estatuto do órgão colegiado dos bispos”, explicou o secretário executivo do instituto, padre Danilo Pinto.

Com o regimento interno aprovado, o INAPAZ vai trabalhar na complementação dos seus quadros do Conselho Diretor e da Comissão de Peritos. Padre Danilo conta que a partir de agora o trabalho vai se intensificar.

“Estão previstos a formulação jurídico-canônica do novo estatuto da CNBB, o desenvolvimento do I Seminário Teológico Pastoral, a produção de subsídios e estudos sobre temas de relevância pastoral, a produção de conhecimento sobre a própria instituição para subsidiar as decisões da presidência, entre outras reflexões teológico-pastorais, acompanhando a ação evangelizadora no Brasil”, destaca.

Padre Alberto Antoniazzi

Italiano, nascido em Milão em 1937, padre Alberto Antoniazzi foi um sacerdote que fez história na Arquidiocese de Belo Horizonte (MG) e faleceu em dezembro de 2004 vítima de um câncer. Ele chegou à Arquidiocese de Belo Horizonte (MG) em 1964, aos 27 anos, destacando-se pela capacidade de coordenar projetos, pesquisas e iniciativas pastorais.

Era teólogo e estudioso de temas da religião, foi assessor especial da CNBB por cerca de 20 anos e participou da elaboração dos principais documentos publicados pela entidade. Nos anos 1990 dedicou-se ao Projeto Pastoral Construir a Esperança, uma referência nacional em projetos de evangelização da Igreja Católica.

Padre Antoniazzi foi vice-reitor, pró-reitor de Graduação da PUC Minas e integrante do 1º Ciclo Geral de Estudos. Até falecer, fez parte da diretoria do Instituto do Desenvolvimento Humano Sustentável (IDHS), quando angariou recursos da Itália, para planejar ações de combate à fome e à desnutrição infantil na Região Metropolitana de Belo Horizonte, dando origem ao Mapa da Fome.

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