Memória

Celebrações lembram 4 anos do assassinato de Irmã Dorothy Stang

Na próxima sexta-feira, 12, os 4 anos da morte da missionária norte-americana, Irmã Dorothy Stang, será lembrado em Anapu, sudoeste do Pará, e em Belém.

A freira foi assassinada em Anapu, onde atuava defendendo direitos dos trabalhadores rurais e projetos de desenvolvimento sustentável na região.

Em memória da missionária, o Comitê Dorothy Stang programou uma série de atividades. Na manhã de quinta-feira em Anapu, haverá a celebração da Santa Missa e do Crisma, presidida pelo Bispo da Prelazia de Xingu (PA), dom Erwin Krauter, na Igreja Matriz de Santa Luzia, a partir das 8h30.

À tarde, a partir das 13h, será exibido o documentário "Mataram Irmã Dorothy”, no clube Planeta Tropical, com espaço para debate. Ainda no dia 12, será feita uma visita ao túmulo de Irmã Dorothy.

Para encerrar a programação em Anapu, está previsto um jantar no salão paroquial, Padre Josimo, seguido de uma noite cultural.

Em Belém (PA), o Comitê Dorothy também organizou uma série de atividades que inclui uma audiência com o presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargador Rômulo Ferreira Nunes, a partir das 10h, na sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE/PA).

A partir das 18h, do dia 12, haverá a Celebração Eucarística presidida pelo Arcebispo de Belém e vice-presidente do Regional Norte 2 da CNBB (Pará e Amapá), Dom Orani João Tempesta. A Missa será celebrada na Paróquia Santa Maria Goretti, bairro do Guamá, periferia de Belém. Neste bairro, está localizada a casa sede da congregação Notre Dame de Namur, da qual irmã Dorothy Stang fazia parte.

"Todo ano lembramos o fato que Irmã Dorothy foi tirada de nosso meio de forma violenta e injusta. Mas, ninguém parou. Ninguém foi embora. A luta continua, o sonho está vivo e temos conquistas. Vamos celebrar nossas conquistas e nossa organização", diz Irmã Margarida Pantoja, do Comitê Dorothy Stang.

O caso

Dorothy Stang, considerada defensora da Floresta Amazônica e da cidadania dos povos ribeirinhos, tinha 73 anos e morava no Brasil há 30. A missionária foi morta no dia 12 de fevereiro de 2005 com seis tiros, no município de Anapu. Ela trabalhava com a Pastoral da Terra (CPT) e comandava o Programa de Desenvolvimento Sustentável (PDS) em uma área autorizada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Dorothy Stang trabalhou em pequenas comunidades da Amazônia pelo direito à terra e à exploração sustentável da floresta.

Leia mais
.: Dorothy Stang recebe Prêmio de Direitos Humanos das ONU

Conteúdo acessível também pelo iPhone – iphone.cancaonova.com

 

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo