Bispos e assessores das Comissões Episcopais de Comunicação dos países do Cone Sul estão reunidos desde terça-feira, 7, em Buenos Aires, Argentina, para discutir a comunicação na Igreja. O evento, promovido pelo Conselho Episcopal Latino-americano (Celam), reúne 20 pessoas e tem a participação de especialistas em diversas áreas e reflete sobre os “Sinais de vida existentes na sociedade”.
“O documento de Aparecida está sendo o referencial para o estudo nesta reunião não como conteúdo específico de comunicação, mas para uma análise que faz perceber em que medida a Conferência de Aparecida concebeu a Igreja como sujeito comunicado e comunicador. Além disso, procuramos ver como a comunicação atravessa o documento”, disse a assessora do Setor de Comunicação Social da CNBB, Irmã Élide Fogolari.
A expressão comunicação aparece 31 vezes no Documento de Aparecida, por outro lado, existem inúmeros termos que estão relacionados diretamente com a comunicação”, acrescenta a religiosa que, juntamente com o bispo responsável pela comunicação no Regional Sul 1 (São Paulo), Dom Vilson Dias de Oliveira, representa a Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB na reunião.
O secretário executivo do Departamento de Comunicação e Imprensa do Celam, padre Carlos Arturo Quintero, reconheceu o evento como um incentivo importante às Conferências Episcopais da América Latina e Caribe e analisou os desafios da Igreja em relação aos novos meios de comunicação.
O grande problema da comunicação na Igreja não reside nos meios, mas nos relacionamentos e nas novas tecnologias que estão suscitando uma nova cultura”, declarou o assessor.
“Na comunicação é mais importante construir pontes que ter um meio”, disse dom Agustín Radrizzani, que é o responsável pela comunicação da Igreja na Argentina. Ele ressaltou que o impulso de comunicar “nasce do encontro pessoal com Jesus Cristo, do testemunho que se origina deste encontro e do processo de conversão pelo qual são convidados seus discípulos missionários”.
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