A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira, 22, o projeto de lei que anistia os bombeiros militares do Rio de Janeiro punidos pelo governo do estado. Eles participaram de protestos por melhoria nos vencimentos e de condições de trabalho. O autor do projeto, Lindbergh Farias (PT-RJ), argumentou que o objetivo da anistia aos bombeiros militares é atender “às expectativas da população do Rio de Janeiro e do país”.
Como foi aprovada em caráter terminativo, a matéria segue para apreciação da Câmara dos Deputados uma vez que não precisará ser votada no plenário do Senado. Em sua exposição, Lindbergh argumentou que a prisão dos bombeiros, em 3 de junho, “foi um equívoco”. A ordem de prisão dos 429 manifestantes que invadiram o quartel central da corporação partiu do governador Sérgio Cabral.
No dia 16, os bombeiros voltaram a se mobilizar para que os colegas punidos administrativamente pelo governo do estado fossem anistiados. O grupo de cerca de 500 pessoas acampou nas escadarias da Assembleia Legislativa (Alerj). Participaram da manifestação parentes, profissionais da área de saúde e professores da rede estadual de ensino.
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