É a primeira vez que a Casa da Moeda emite medalhas coloridas no Brasil
Da redação, com Santuário Nacional
Por ocasião das homenagens aos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, a Casa da Moeda no Brasil, lançou na noite desta quinta-feira, 10, um conjunto inédito de medalhas coloridas.
O lançamento ocorreu durante a Noite Cultural do XI Congresso Mariológico Internacional, que acontece até este sábado, 12, em Aparecida. Participam da solenidade representantes da Academia Marial, do Santuário Nacional e da Casa da Moeda do Brasil.
O projeto é fruto de uma parceria com o Santuário Nacional e a Academia Marial de Aparecida.
Ao todo, foram confeccionadas 6951 unidades de três reproduções e materiais diferentes, sendo que os números utilizados na produção foram simbólicos. Os três modelos de bronze simbolizam um ano de centenário, com tiragem de 2017, 1917 e 1817 cada. As diferentes reproduções em prata foram feitas, cada uma, com 300 edições, recordando os três séculos de devoção à Padroeira do Brasil. Há também a opção de peças em prata banhada a ouro, feitas em menor tiragem. Os números reduzidos da emissão valorizam ainda mais os artefatos.
De um lado da medalha está cunhada em cores a efígie de Nossa Senhora Aparecida. No verso, as insígnias variam, sendo um modelo com a arte da Cúpula Central, também colorida; outro contendo a fachada da Basílica de Aparecida; e outra representação do Monumento dos 300 Anos, instalado nos Jardins do Vaticano e do Santuário Nacional, em setembro e outubro do ano passado, respectivamente. Como base, foram utilizadas as artes do artista sacro Cláudio Pastro, trabalhadas pelos criadores da Casa da Moeda.
Projeto inédito
É a primeira vez que a instituição emite medalhas coloridas no Brasil. Durante o processo de confecção, foram usados novos maquinários vindos da Alemanha. “Esta primeira utilização das máquinas de cunhagem colorida foi a forma achada pela Casa da Moeda de homenagear e dedicar seu novo sistema à Rainha e Padroeira do Brasil.”, destaca o diretor da Academia Marial, padre Valdivino Guimarães, um dos idealizadores da homenagem.
O ineditismo não está presente apenas nas cores, mas também na realização de um conjunto de medalhas. “Trata-se de um projeto inédito, um conjunto de medalhas para o mesmo motivo, à altura da homenagem que se quer prestar. Certamente não por acaso, tinham que ser justamente medalhas para homenagear a Virgem Maria.”, destaca o gerente da Seção de Comercialização de Medalhas e Moedas Comemorativas da casa da Moeda, José Victor Martins.
No último ano, uma medalha já havia sido produzida para marcar o Jubileu Tricentenário. Porém, o projeto da coleção de medalhas nasceu no próprio dia da Padroeira de 2016.
“Ao término do lançamento da medalha, no dia 12 de outubro no Santuário Nacional, em conversa entre o padre Valdivino e o Diretor da Casa da Moeda, Jehovah de Araújo, germinou a ideia de encaminhamento de outro projeto, não apenas de uma medalha, mas, de um conjunto de medalhas para homenagear a Rainha e Padroeira do Brasil.”, salienta Martins.
Quem deseja adquirir as insígnias, pode encontrá-las no site do Clube da Medalha – www.clubedamedalha.com.br.